quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ressurreição: Milagre ou Mito!!!

Ressurreição, Ressuscitou, Ressucitado

Texto: Lucas 24:1-12

Introdução:

Embora as pessoas ainda duvidem, a ressurreição aconteceu e é extremamente importante.

1. Contexto: Jesus havia sido crucificado, morreu e foi colocado em um túmulo (23:26-56).

a. As mulheres foram ao sepulcro para ungir seu corpo com especiarias (1) - um ritual de enterro da época.
b. A pedra bloqueando a entrada do sepulcro estava revolvida (2).

2. O túmulo estava vazio!

a. Um acontecimento intrigante: o corpo de Jesus havia desaparecido (3).
b. Dois homens (anjos) que disse às mulheres que tinham vindo ao lugar errado buscar Jesus (5).
c. A mensagem era clara e inconfundível: Ele ressuscitou - exatamente como ele disse que seria (6,7).

3. As mulheres dizem aos apóstolos e outros.

a. Isto soou-lhes como um delírio (11)!
b. Deixou Pedro perguntando o que no mundo havia realmente acontecido (12)!

4. Muitas pessoas hoje consideram a ressurreição um absurdo também.

a. Discuta algumas explicações populares alternativas para "o que realmente aconteceu”
b. Discutir a evidência de que Jesus realmente ressuscitou (sinais - 24:13-18, outras evidências).
c. O que você acredita e porque é importante (1 Cor. 15:12-34)?

Conclusão:

Acredite ou não, Jesus ressuscitou dos mortos. Sua "próxima" vida depende dele!

Autor: Homem ou mulher de Deus, Inspirado pelo Espirito Santo de Deus.

Um certo judeu chamado Apolo.

Apolo, Judeu

Introdução

A. Somos apresentados a Apolo em Atos 18:24-28: "E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas Escrituras. Este era instruído no Caminho do SENHOR, e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do SENHOR, conhecendo somente o baptismo de João. Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo, e lhe declararam mais pontualmente o Caminho de Deus. Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos, e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam. Porque com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo"
B. Há muitas lições que podemos aprender com ele.

I. Informações sobre Apolo

A. Quem foi Apolo? (Atos 18:24).
1. Um judeu e segundo as indicações um discípulo de João Batista.
2. Ele nasceu em Alexandria, que era o assento principal do aprendizado hebraico.
a. Naquele tempo a sua biblioteca tinha 7.000.000 volumes.
b. A escola era semelhante à de Gamaliel (Atos 5:34 e 22:3).
3. Apolo era um homem "eloquente".
a. A palavra "eloquente" pode significar tanto um homem hábil no uso das palavras ou um especialista em ideias e pensamentos.
b. Alguns depreciam o valor de uma educação universitária, enquanto outros cultuam no altar da educação superior.
c. Uma educação secular é um meio para um fim, não é essencial para estar a serviço no reino (Atos 4:13).
4. Ele era "poderoso nas Escrituras"
a. As escrituras do Antigo Testamento quer dizer aqui. Sua instrução foi na antecipação do Messias como revelado no Antigo Testamento.
b. Este era o segredo de seu poder e capacidade. Ele conhecia as Escrituras. A educação moderna demonstra uma triste e trágica falta de aprendizagem em qualquer fase das escrituras. O ponto mais fraco na formação moderna está neste ponto exato em que Apolo era "poderoso". Hoje, o poder da pregação tem sido confundido com os expedientes externos da polidez, elegância, personalidade e posição. Mas Apolo era um pregador eficiente, porque ele tinha uma compreensão das Escrituras, a pureza de coração e motivos, e capacidade de proclamar a mensagem. Muitas vezes congregações selecionam seus professores... com base em costumes, a personalidade, ou graus de alguma universidade. Esses expedientes não devem ser desprezados nem esquecidos, mas o essencial é selecionar homens... que são sábios nas Escrituras. Muitos fabricantes de tendas modernos na congregação podem e vão servir muito melhor como um mestre da Palavra do que a chamada pessoa bem-educada que sabe a ciência, mas nunca conheceu, nem se rendeu ao Salvador.
B. O que ele fazia em Éfeso? (Atos 18:25).
1. Apolo era "fervoroso de espírito" (zelo ardente). Ele não estava apenas "passando pelos movimentos".
2. Ele falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor.
a. Ele era cuidadoso em tudo o que sabia.
b. A passagem indica que ele não sabia nada do batismo da Grande Comissão, embora ele soubesse algo da vida e os ensinamentos de Cristo, ele provavelmente não sabia de sua morte, sepultamento e ressurreição.
c. Seu conhecimento era correto, mas estava incompleto.
3. Este bom homem só conhecia o batismo de João.
a. O batismo de João era preparatório (Mateus 11:10; cf. Mal 3:1).
b. O batismo de João foi ordenado por Deus (Lucas 7:29-30).
c. Aqueles que obedecem  ao batismo de Cristo confessam a Cristo (Atos 8:37); não é assim com o de João.
d. O batismo de Cristo é, em nome do Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28:19); não é assim com João.
4. Apolo foi rebatizado? Uma pergunta para as idades. O texto não diz especificamente embora seja provável (cf. Atos 19:1-7).
C. O que aconteceu com ele? (Atos 18:26)?
1. Apolo falava com ousadia, ainda que de forma imprecisa.
2. Ele foi ensinado mais perfeitamente por Áquila e Priscila.
a. Isto ilustra ainda que Apolo não tinha certos fatos a respeito de Jesus e Seu batismo, a semana de encerramento do Seu ministério, Sua morte, sepultamento e ressurreição e ascensão ao céu.
b. Áquila e Priscila ("eles") ensinaram-lhe em particular.
c. Suas ações lançou luz sobre 1 Coríntios 14:34 e 1 Tm. 2:12.
D. O resto da história (Atos 18:27-28).
1. Ele deve ter sido receptivo ao "mais perfeito" ensino de Priscila e Áquila.
2. Apolo foi altamente recomendado, muito respeitado, e capaz. Apesar de todas as outras qualificações que irmãos podem colocar em cima de um pregador, estas são o que importa.
3. Ele "vigorosamente refutada publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus é o Cristo" (Atos 18:28).
a. A palavra "refutava" não significa que ele convenceu-os, mas apenas que ele argumentou-os.
b. Com argumentos fortes ele desmontou todos os argumentos e em efeito silenciou os judeus.
c. Feito publicamente quer na sinagoga ou em debate (cf. Jd 3).

II. O trabalho de Apolo

A. Foi para Corinto (Atos 19:1).
B. Extremamente popular e bem sucedido. Facções surgiram, não por culpa própria (1 Coríntios 1:10-16;. 3:4-8; 4:6).
1. Talvez seja por isso ele não poderia voltar (I Coríntios. 16:12).
2. Talvez os Corintos tivessem escrito solicitando que Apolo fosse enviado para trabalhar com eles. De qualquer forma, Paulo insistiu com Apolo para ir a Corinto. Paulo não tinha medo que Apolo era um líder em sua luta partidária, não tinha animosidade contra ele. Os dois trabalharam juntos. Assim, Paulo exortou Apolo e um grupo de irmãos para ir com ele a Corinto para ajudar a endireitar as coisas lá.
3. Em alguns casos não há desejo de um pregador retornar.
4. Apolo foi bem-sucedido em manter a confiança dos irmãos de Corinto. O que uma observação a respeito dele!

Conclusão

A. Apolo é outro dos heróis desconhecidos da Bíblia.
B. Apolo deveria nos levar a refletir sobre uma série de coisas:
1. O que é mais importante para um pregador - credenciais de faculdade ou um conhecimento do Livro de Deus?
2. Eu sou fervoroso de espírito?
3. Se outros me corrigirem de acordo com a Palavra, eu estaria tão disposto como Apolo a mudar minha pregação?
4. Será que os outros me recomendam como apenas o que eles precisam para ajudá-los?
5. Será que eles querem que eu volte?


Autor: Homem ou mulher de Deus, Inspirado pelo Espirito Santo de Deus.

Mas Deus...

Texto: Atos 7:9

Introdução:
Nas Escrituras encontramos estas duas palavras poderosas. “Mas Deus”! Com estas palavras muitos homens de Deus subiram montanhas; cruzaram rios, atravessaram vales, e receberam forças para superar as provas.
O diabo pode fazer você sentir que está derrotado, mas em tuas mãos está um livro de milagres e promessas maravilhosas, as quais, todavia até hoje são tão verdadeiras como eram antes.
I. O diabo pensou que poderia parar o plano de Deus... “Mas Deus” Atos 7:9
“Os patriarcas, movidos pela inveja, venderam José para Egito; mas Deus estava com ele”.
A. Lançado na cisterna (Leia Gênesis 37:22-24).
B. Acusado por Potifar (Leia Gênesis 39:1-6).
C. Sem esperança na prisão (Leia Gênesis 39:7-20).
D. Diante de Faraó em seu palácio (Leia Gênesis 41:25-32)
E. “Mas Deus estava com José.” Gênesis 39:21
II. Ele pensou que poderia parar o povo de Deus... “Mas Deus” Efésios 2:3-6
A. Deus nos fez perfeitos (Leia Gênesis 1:26)
B. O pecado nos prejudicou (Leia Efésios 2:3)
C. Fomos libertos da lei do pecado! (Leia Efésios 2:6) - Houve confusão e morte, MAS DEUS nos deu uma segunda oportunidade.
III. Satanás pensou que poderia parar o poder de Deus... “Mas Deus” Atos 13:28-30
A. O poder de Deus no sacrifício de Jesus (Leia Isaías 53)
B. Jesus morreu e foi sepultado (Leia João 19:38) Para que a semente floresça, primeiro tem que morrer!
C. Jesus é Todo poderoso (Leia Mateus 28:18)
Conclusão: Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Romanos 8:31

Autor: Servos do Senhor Inspirados pelo Espirito Santo de Deus.

Piercing, tatuagens, e simbolos da nova era.

tal-pai-filho[1]
Vivemos uma época permeada por símbolos, enraizados no ocultismo e em crenças pagãs da antiguidade. Transmitem mensagens e imprimem padrões comportamentais. Confronte-os com a Bíblia

Símbolos da nova era
O grego symbállein dá a idéia de reunir realidades: "Se o símbolo se identificar completamente com aquilo que representa ele será adorado, como no caso da cruz.”
Analise alguns à luz da Bíblia:

1. Arco-íris pela metade - pretende ligar o homem a Lúcifer.
Conduz ao inferno (Is 14.12-15; Ap 20.1-3, 10; Ez 28.11-19; Lc 10.18)
2. Fitas entrelaçadas - união infinita amarrada às forças cósmicas.
O cosmos será destruído (Is 24.19-20; 51.6-8; II Pe 3.7,10,12; Ef 1.10)
3. Yin Yang - coexistência pacífica, equilibrada entre o bem e o mal.
O bem está acima do mal (Lc 10.18; Is 5.20, 24; 1 Ts 5.4-11; 1 Jo 1.5)
4. Urano - rege a harmonia da pessoa com a mente universal aquariana.
A consulta aos astros leva à ruína (Is 47.13-14; Jr 8.2; Dt 17.2-5)
5. O olho da pirâmide - representação da divindade sobre a terra.
É abominação (Ez 20.7; 30.13; Is 19.3; 31.1-3; 2.12-18; Jr 43.12-13)
6. Cruz de Nero - pé de galinha, símbolo da paz sem Cristo.
Temos paz em Cristo (Jo 14.27;16.33; Is 9. 6; Fp 4. 7; CI 1.20; Rm 14.17)
7. Estrela de seis pontas - simboliza a evolução e involução.
Não há reencarnação (Hb 9.27; Jo 11.25, 26; 5.24; IJo 5.11-13) "'

CAMISETAS, ADESIVOS, TÉNIS E BONÉS COM SÍMBOLOS

1. Desenho de escorpião, serpentes e dragões (Lc 10.18-19; Ap 20.2)
2. Figuras egípcias (Ez 20.7; 30.13; Is 19.3; 31.1-3; Jr 43.12-13; 44.8)
3. Formas sensuais (I Pe 2.16; Mt 5.28; Ef 5.3; Cl 3.5-6; Is 57.8 e 17)
4. Magos e figuras esotéricas (Ez 8.5-18;13.18-21;Is 57.1-13; Lv 19.31)
5. Estampas de astros e signos (Is 47.13-14; Jr 8.2; Dt 4.19; 17.2-5)
6. Expressão de anjos e demônios (Ex 20.4; I Co 10.20, 23; I Ts 5.1-11)
7. 666 e símbolos satânicos (Ap 16.13; Ap 19.20; I Cor 10.20)
8. Gestos obscenos e maliciosos (I Pe 2.16; Ef 4.31; Ti 3.3-4; I Ts 5.22)
9. Caveira, morte e trevas (Jo 10.10; 3.19-21; Lc 23.33; Ez 37.1-12)
10. Danças ritualísticas (Analise Cl 3.17; I Pe 1.15; II Pd 3.9-12)

O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DA TATUAGEM
O Dicionário de Símbolos de J.E. Cirlot diz que "o simbolismo genérico engloba tatuagem e ornamentação como atividade cósmica, incluindo sentido sacrificial, místico e mágico. Veja alguns pontos:
1. A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico
No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades configuradas no símbolo. Os líbios tatuavam-se para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses diversos.
"Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoníacos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das feridas, o qual, segundo criam, levava consigo os espíritos malignos." "Dá idéia de consagração." O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios (I Co 10.20-21)
2. A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã.
Na Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos demais. A máfia japonesa, yakuza, surfistas, metaleiros, presidiários, fazem o mesmo. Os nazistas tatuavam judeus para ofenderem sua fé (I Co 3.16-17; 6.19-20; I Ts 5.5).
3. A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia
A palavra tattoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos finos usados na aplicação da tatuagem. A máquina elétrica foi patenteada por Samuel O'Relly em 1891, em Nova York, e chegou ao Brasil em 1959. A onda atual que inclui o piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado. Essa herança comunica rebeldia a Deus, à família e às autoridades. Defende a liberdade sexual e a Nova Era (Ef 5.6-13; I Ts 5.22; Cl 3.17; 2.6).

OS PERIGOS DA TATUAGEM E A BÍBLIA
Este estudo fala apenas da origem da tatuagem. Muitos a usam por razões próprias (I Co 8.9; Rm 14.12). Mas, há riscos de contrair o vírus HIV, hepatite, infecções bacterianas e virais. Se você fez a tatuagem sem orientação, a liderança da Igreja local lhe dirá como agir.
"... e escrita de tatuagem não porei em vós" (A Torá -tradução judaica). "Não façam cortes no corpo por causados mortos, nem tatuagens em si mesmos" (Lv 19.28 - NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia).

O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DO PIERCING
A revista Época de 25/02/2002 aponta diversos perigos do piercing:
Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral.
Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização correta do local e abre caminho para infecções.
Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas.
Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes."'
Em Ex 21.6 perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Roland de Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz:
"As leis antigas da Mesopotâmia presumem que o escravo seja marcado, como uma rês, com uma tatuagem, um estigma feito com ferro em brasa ou ainda com unia etiqueta presa a seu corpo (Dt 15.17). ...Sinal de identidade. Como as tatuagens dos cultos helenísticos. "

UM SINAL DE ESCRAVIDÃO
Deus aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? Veja o alerta que a Bíblia faz em I Cor 3.16-17. Existe a tese de que os locais mais perfurados estejam relacionados à salvação e que, como certos adornos, o piercing constitui uma tranca que aprisiona a alma (Ez 13.18-21). Um sinal visível de escravidão espiritual. Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação e tire suas conclusões:

1. Nariz - fôlego de vida (Gn 2.7; 7.22-24; Is 2.22, 42.5; Ec 3.19, 21)
2. Boca - confissão (Rm 10.8-9;IJo 1.9; Mt 15.18;21.16; Tg 3.10; Pv 21.23)
3. Sobrancelhas (olhos) - mente (Mt 6.22-23; Ef 1.17-18, 4.18; II Co 4.4)
4. Orelha - ouvir e crer (Rm 10.14-18; Hb 3.15; Is 6.10; Jr 17.23; Ap 3.6)
5. Umbigo (ventre) - sede da vida (Jo 7.38-39; 4.14; Fp 3.19; Rm 16.18)
Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção. A Universidade de Yale informou que uma garota de 22 anos sofreu infecção no cérebro, causada por um piercing de língua. As bactérias da boca chegaram ao cérebro pelo sangue. Você sabia que a lei 9.828/97(SP) proíbe essa prática para menores e que A. La Vey, fundador da Igreja de Satanás, defendia a tatuagem e o piercing, por entender que são rejeitados em Lv 19.28 e Dt 14.1-2, e que certas tatuagens são propagandas do mal ?(Lc 10.18-20; 10.3; 20.2). O que você diz de Is 3.18-21,1 Cor 3.16.17; 6.19-20, Rm 12.1-2?

O CRISTÃO DEVE USAR PIERCING OU TATUAGEM?
O pluralismo corrói insidiosamente o cristianismo. Para muitos o piercing e a tatuagem é apenas uma questão cultural. Entretanto, "o Evangelho nunca é o hóspede da cultura; ele é sempre seu juiz e redentor," pois parte dela é demoníaca.'' O cristão está na contramão (Tg 4.4; I Jo 2.15; Rm 12.1-2). Que prática você deve rejeitar?
1. Se traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mt 18.7; Rm 14.21)
2. Se deforma a dignidade humana (II Cor 4.2;C13.17; I Cor 6.12)
3. Se a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo, idolatria, exploração, malignidade (Gl 5.13;Cl 3.17;IPd 1.14-25)
4. Se apresenta alguma aparência do mal (I Ts 5.22; Ef 5.8; Mt 5.13-16)
5. Se viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Rm 13.2; Tt 1.9-10)
6. Se traz dúvidas ao coração ou à consciência (Rm 14.22; I Jo 3.20)
7. Se não traz edificação ou a glória de Deus (I Cor 6.19-20; 10.23)
Para J.R. Stott "somos diferentes de tudo no mundo que não é cristão e esta contra-cultura cristã é a vida do Reino de Deus." Por fim, H.R. Niebuhr apresenta Cristo como o transformador da cultura.

É VERDADE QUE A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS?
A Moda, a Liberdade e a Cultura da Imagem
Fausto Rocha responde: A voz do povo não é a voz de Deus" Foi o povo que gritou: Fora com este (Jesus). Crucifica-o! (Lc 23.18-23) Não é porque bilhões de moscas visitam o lixo diariamente que você fará o mesmo. A realidade virtual explorada nos veículos culturais (TV, internet, cinema e a arte), comandada por inteligência artificial transformou-se na própria cultura. Dita a moda, valores e padrão de vida, aversos a Deus. As perguntas abaixo guiarão você:

1. Isto prejudicará outros ou fará mal ao meu corpo? (I Cor 8.9-13)
2. Em meu lugar, o que faria Jesus? (I Pd 2.21;1 Jo 2.6;C12.6;Jo 13.15)
3. Posso testemunhar da minha fé enquanto faço isso? (I Pd 3.15)
4. Minha consciência terá paz se eu fizer assim? (ITm 1.19;1 Jo 3.10)
5. Meu pastor está de acordo com essa atitude? (Hb 13.7,17; Rm 13.2)
Conforme a confissão de Westminster, "Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória Dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela.

A bênção de ter amigos.

Texto: Provérbios 17:17

1. Amigos são valiosos, uma das maiores bênçãos que um homem pode ter. 
Amigos às vezes podem estar mais perto uns dos outros do que aqueles a quem eles estão relacionados por laços de sangue (família física).
2. O que a Bíblia tem a dizer sobre os amigos?

I. Escolhendo amigos.
A. Devemos buscar genuínos, amigos verdadeiros, em vez de "bons tempos” amigos. “As riquezas granjeiam muitos amigos, mas ao pobre o seu próprio amigo o deixa" Provérbios 19:4.
B. Devemos estar cientes que os nossos amigos têm influência sobre nós. "Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído" Provérbios 13:20.
C. Devemos buscar amigos que nos fará pessoas melhores. "Como o ferro com o ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo" Provérbios 27:17.
D. Devemos evitar aqueles que terão uma influência negativa sobre o nosso caráter. "Não faças amizade com um homem iracundo, nem andes com o homem colérico, para que não aprendas as suas veredas e tomes um laço para a tua alma" Provérbios 22:24-25.

II. Produzindo amigos.
A. As amizades devem ser de natureza recíproca. "O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão" Provérbios 18:24.
B. Não faça uma “praga" de si mesmo. "Retira o pé da casa do teu próximo, para que não se enfade de ti, e te aborreça" Provérbios 25:17.
C. Desenvolver uma atitude de perdão em relação aos outros. "O que encobre uma transgressão busca a amizade, mas o que renova a questão separa os maiores amigos" Provérbios 17:9.
D. Ajudar os outros nos momentos de necessidade. "Em todo o tempo ama o amigo; e na angustia nasce o irmão" Provérbios 17:17.

III. Preservando as amizades.
A. Não faça fofocas sobre seus amigos. "O homem perverso levanta a contenda, e o difamador separa os maiores amigos" Provérbios 16:28.
B. Não trair a confiança do seu amigo. "A confiança em um homem desleal em tempo de angústia é como um dente quebrado e um pé deslocado" Provérbios 25:19.
C. Evite conduta ofensiva. "Como o louco que solta faíscas, flechas, e morte, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira" Provérbios 26:18-19.
D. Não se envolver em assuntos financeiros do seu amigo. "Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, enredaste-te com as palavras da tua boca, prendeste-te com as palavras da tua boca" Provérbios 6:1-2.

Conclusão:
1. Quando as amizades são devidamente escolhidas, produzidas e preservadas, amigos pode ser uma das mais valiosas de todas as bênçãos que um homem pode ter.

Autor: Servos do Senhor Inspirados pelo Espirito Santo de Deus.

Realizando uma cerimônia de 15 anos.

Entrada do cortejo
Uma música instrumental suave será executada.
O ministro conduzirá pelo braço a mãe da aniversariante, e a deixará em um dos lados da plataforma. Ele se situará ao lado direito da cadeira colocada para a aniversariante, e ali permanecerá de pé durante toda a cerimônia.
A seguir desfilarão 14 pares de moças e rapazes.
Cada rapaz conduzirá uma moça pelo braço esquerdo. Cada uma das moças terá uma flor na mão (podem ser usados cravos ou açucenas). À medida que forem entrando, os casais se posicionarão em ambos os lados da cadeira destinada a aniversariante, ao longo da plataforma, o rapaz de um lado e a moça de outro, Cada fileira terá, alternadamente, um rapaz e uma moça.

Entrada da aniversariante
Outra música apropriada será executada.
A aniversariante entrará segurando o braço de seu pai (ou, em substituição, o braço de quem ela escolher), caminhará lentamente até a plataforma, e se sentará na cadeira especialmente decorada para a ocasião.
Dirigindo-se aos presentes, o ministro dirá:
"Amados irmãos e amigos, é para mim um privilégio dar-lhes as boas-vindas em nome de Jesus Cristo por ocasião desta cerimônia de ação de graças pelos 15 anos de vida de __________________(nome da aniversariante), filha de __________________(nomes e sobrenomes dos pais). Com grande alegria invocamos a presença de Deus para este ato e sobre a vida desta jovem. Oremos."
Oração
"Pai amado, nós nos aproximamos de ti neste momento para agradecer-te pela vida de_________________ (nome da aniversariante). Damos-te graças porque tu a tens aben­çoado até esta formosa idade de 15 anos. Imploramos-te que 3 teu Santo Espírito continue a guardá-la e a proteja durante todos os dias de sua vida. Em nome de Jesus Cristo, nós te pedimos. Amém."

Entrega de flores e leitura bíblica
Nesse momento outra música de fundo será executada.
Cada moça - começando pela última que entrou - caminhará até a cadeira onde se encontra a aniversariante, lhe entregará a flor e lerá para ela em uma Bíblia - na qual estão marcados os 14 textos que não de ser lidos - o texto bíblico que lhe corresponde, de modo que todos possam ouvir. (A primeira moça, que entrou com a Bíblia, após ler seu texto, a entregará à segunda, e a segunda à terceira, e assim sucessivamente).

Moça 1: "Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra." (Salmo 119:9).
Moça 2: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocida­de, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamen­to." (Eclesiastes 12:1).
Moça 3: "Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê exem­plo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza." (1 Timóteo 4:12).
Moça 4: "Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade. Anda pelos cami­nhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos, mas sabe que por todas estas coisas te trará Deus a juízo." (Eclesiastes 11:9).
Moça 5: "Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras. Na doutrina mostra integridade, reverência..." (Tito 2:6,7).
Moça 6: "Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor." (2 Timóteo 2:22).
Moça 7: "Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis." (Provérbios 31:10).
Moça 8: "Aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado." (Tiago 4:7).
Moça 9: "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, man­sidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei." (Gálatas 5:22,23).
Moça 10: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida." (Provér­bios 4:23).
Moça 11: "Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus." (Mateus 5:8).
Moça 12: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode escon­der uma cidade edificada sobre um monte." (Mateus 5:14).
Moça 13: "Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu cora­ção te disse: O teu rosto, Senhor, buscarei." (Salmo 27:8).
Moça 14: "O mesmo Deus de paz vos santifique completa­mente. E todo o vosso espírito, alma e corpo, sejam ple­namente conservados irrepreensíveis para a vinda de nos­so Senhor Jesus Cristo." (1 Tessalonicenses 5:23).
Entrega da Bíblia e coroação
Quando todas as moças tiverem entregado as flores e lido o texto bíblico diante da aniversariante, entrará o líder dos jovens da igreja ou a esposa do ministro, receberá a Bíblia das mãos da última moça, se colocará ao lado da jovem e dirá:
"Permita o Senhor que você guarde em seu coração, como um ramo de flores que nunca murchará, os sábios conselhos que a Palavra de Deus tem-lhe dado. Se você se­guir com fidelidade a vontade de Deus, receberá no final a coroa da vida."
Em seguida a pessoa que pronunciar estas palavras entregará à aniversariante a Bíblia na qual foram lidos os 14 textos antecipadamente marcados, e colocará ;obre sua cabeça uma coroa que estava mantendo segura na outra mão.

Intervenção dos pais
O pai da aniversariante falará brevemente sobre algum fato destacado na vida de sua filha, lambem a mãe falará alguns minutos acerca dela.
(Um dos dois poderá revelar os objetivos da aniversariante.)

Oração
O ministro convidará toda a igreja a colocar-se de pé, e orará assim:
"Soberano Deus, nós te louvamos nesta hora, e uma vez mais pedimos tua bênção em favor de___________ (nome da jovem). Faz com que tua Palavra sempre dê fruto abun­dante em sua vida. Em nome de Jesus Cristo nós te pedimos. Amém."
Saída do cortejo e da aniversariante
Uma música suave e majestosa será executada nesse momento enquanto os participantes se preparam para sair.
Os casais começarão a sair da plataforma para a porta, na ordem inversa da que entraram.
Por último, sairá a aniversariante.

Nota: Se não for possível formar 14 casais, poderão ser formados 7 - ou 14 moças sozinhas, caso não haja suficientes rapazes para acompanhá-las. O importante é que o total das pessoas some 15. Antes da oração do ministro, a aniversariante poderá ter a oportunidade de dizer algumas palavras de reconhecimento a seus pais, seus líderes espirituais e aos irmãos da igreja. Se ela desejar, poderá cantar nesse momento.

Autor: Servos do Senhor Inspirados pelo Espirito Santo de Deus.

Jesus é para você?

Jesus, Salvador, Cristo
Texto: João 10:17-18 
Introdução: A morte de Jesus para salvar-nos da condenação estava planejado desde antes da fundação do mundo. I Pedro 1:19-20. Deus sabendo que a humanidade não era capaz de manter-se sem pecado, havia feito provisão para nossa salvação, porque Ele nos ama e quer que possamos alcançar a vida eterna. II Pedro. 3:9 “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” Gálatas 4:4-5 “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”

I. Jesus padeceu injustamente.

A. “Andou fazendo o bem, e sarando a todos os oprimidos do Diabo”.
B. “O qual não cometeu pecado nem se achou engano em sua boca”

II. Jesus foi sentenciado a morte injustamente.

A. Judas disse: “Pequei traindo sangue inocente”
B. Pilatos disse: “Não vejo nele crime algum”
C. O centurião que o crucificou disse; “Verdadeiramente este é o filho de Deus”.

III. Os Discípulos não entenderam porque Jesus tinha que morrer.

A. Eles pensavam que Jesus seria um libertador terreno.
B. A morte de Jesus os deixou decepcionados, ainda que Jesus os houvesse advertido.

IV. A ressurreição os pegou de surpresa, ainda que Jesus os houvesse dito.

A. Não entendiam, porque queriam outra coisa.
B. A prisão de Jesus os encheu de medo e se esconderam. Não podiam acreditar que Jesus estava deixando se prender.
C. Na noticia das mulheres não puderam crer.

V. Jesus é paciente conosco.

A. Quando estamos confusos, não reconhecemos o Senhor, nem entendemos nada.
B. O anjo lhes recorda que Jesus já os havia dito.
C. Jesus mesmo os acalma: “Paz seja convosco!” Lucas 24:34-48
D. Ele não morreu porque o mataram. Ele deu a sua vida voluntariamente, e logo a tomou outra vez, para demostrar que só Ele é Deus, todo poderoso e suficiente.
E. “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” Romanos 8:11 Sabes o que isto significa? Que a vitoria de Jesus, nos faz vencedores. Que Ele te dará as forças que te faltam para vencer nas lutas e as provas desta vida.

Conclusão: 

Quem é Cristo para você? Só uma historia bonita? Ele quer ser tua fonte de poder. Aquele que te guia dia a dia e te dá forças para seguir, quando parece que no podes mais.

Autor: Servos do Senhor Inspirados pelo Espirito Santo de Deus.

Uma igreja de olhos secos em um mundo inclinado para o inferno.


Texto: Lucas 19:37-45

Introdução: 

1. A vida cristã é para ser transbordante de alegria em abundância.
A. Um cristão tem alegria inefável - 1 Pedro 1:8.
a. Por trás das lágrimas, debaixo de nossas lutas, permanece a alegria.
2. Mas, a vida cristã é também uma vida de prantos e luto.
A. Somos informados de que há "tempo para rir e tempo para chorar" - Eclesiastes 3:4.
3. Três vezes a Bíblia diz que Jesus chorou:
a. No túmulo de Lázaro - João 11:35.
b. No Getsêmani, antes de sua traição - Hebreus 5:7.
c. sobre Jerusalém - Lucas 19:41.
4. O que foi que partiu o coração de Jesus quando ele olhou para a cidade?
A. O que foi que o levou a tanta compaixão que ele chorou?
a. Ele chorou sobre o pecado.
b. Três verdades levaram Jesus chorar sobre a cidade de Jerusalém.
5. Vamos olhar para cada verdade e perguntar a nós mesmos, “não me incomoda essa verdade?”
B. Se eu sou um verdadeiro seguidor de Cristo, então o que partiu o coração de Jesus deveria partir o meu.
C. Ao examinar essas verdades, é preciso considerar, se realmente temos uma semelhança com Jesus?
a. Precisamos perguntar: "Não nos sentimos como Jesus se sentia?"

1. Religião sem realidade 

A. Jesus chorou por causa da religião superficial de seu povo.
1. No dia desse evento as pessoas estavam alegres e estendendo ramos de palmas diante dEle.
2. Eles estavam dizendo - versículo 38.
a. Era um dia de alegria e esplendor.
b. Mas, no meio de tudo isso, Jesus chorou.
B. Jesus viu a superficialidade da sua religião.
1. Ele viu uma multidão que tinha uma religião que estava vazia da realidade.
a. Eles tinham celebração, pompa e ritual, mas não a Deus.
b. Eles tinham forma, mas não a força.
2. Ele sabia que a multidão que gritava "Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!" Dentro de poucos dias estariam chorando "Crucificai-o! Crucificai-o!"
C. Os fariseus e saduceus do tempo de Jesus, os povo mais religiosos de sua época, nunca tinha realmente conhecido a ele - Mateus 7:21, 22.
1. Eles tinham a pregação, oração, poder e performance.
a. Mas eles não tinham Jesus - Mateus 7:23.
D. Quando Jesus olhou para a sua religião, que era sem realidade e força partiu seu coração.
1. E nós?

2. Oportunidade sem observância 

A. Jesus chorou sobre a oportunidade passando diante do Seu povo - Lucas 19:41, 42.
1. Que oportunidade essas pessoas tinham!
a. O Senhor Jesus Cristo, o Rei da glória, estava chegando, e eles não estavam prontos para recebê-Lo.
B. Especialmente neste dia em que deveriam ter conhecido - Lucas 19:42.
1. A oportunidade mais gloriosa de todos os tempos estava passando por eles.
a. Se Jesus olhar para as nossas cidades e as oportunidades perdidas, que temos deixado passar Ele choraria sobre nós!
C. Jesus sabia que um julgamento em pouco tempo estava para vir sobre o povo.
1. Deus dá a oportunidade, mas quando ela é rejeitada, ele dá julgamento.
a. Jeremias chorou sobre Jerusalém e Judá.
i. Advertiu-os do julgamento e ele não quiseram ouvir.
ii. O exército babilônico veio, cercou a cidade e tirou das pessoas os seus alimentos.
1. O julgamento veio.
D. A oportunidade está passando rapidamente diante de nós.
1. O mundo está cheio de embriaguez, drogas, vícios, adultério, fornicação e perversão de todos os tipos.
2. Nós estamos indo para longe de Deus.
3. Ele nos deu a oportunidade, mas ela está passando.
a. Em seguida, vem o julgamento.
E. Se Jesus olhar para nós hoje, nossas igrejas, e a tendência mundial em seguir o pecado, Ele chora!
1. A oportunidade da juventude está passando - Eclesiastes 12:1.
a. Estima-se que apenas 8% das pessoas que são salvas, são salvas após a idade de 20 anos.
b. Muitas vezes nós, como pais falamos para aqueles que estão tentando ensiná-los o evangelho que nós não queremos que nossos filhos sejam manipulados, ou que a religião seja imposta sobre eles.
i. Quando completam 17, 18 ou 19 e estão vivendo em drogas, ou na prostituição, queremos trazê-los para o pastor e dizer: "Você não pode fazer algo por ele?"
c. Quando fazemos essas coisas sufocamos a Palavra ao ponto de ela não cortar mais, penetrar, ou afetar nossas vidas - Hebreus 4:12.
2. A oportunidade de vida está passando - Salmos 89:48.
a. Nós pensamos que somos jovens, e a morte está longe, distante.
i. Faça um passeio em um cemitério e leia as lápides.
1. Você pode ser surpreendido com o número de jovens que estão lá.
ii. Leia os jornais e veja o número de pessoas que morreram na plenitude da vida.
2. Mais pessoas morrem com suas roupas de rua do que com os seus pijamas.

3. Calamidade sem preocupação 

A. Neste texto, vemos o julgamento latente - Lucas 19:43, 44.
1. O julgamento estava chegando, mas eles não sabiam disso.
a. Eles estavam vivendo em uma época de paz e tranquilidade.
b. Mas Jesus olhou através do túnel do tempo e viu o julgamento que eles não podiam ver.
B. Eu me pergunto se Jesus não vê o julgamento do mundo.
1. Lembre-se, após a oportunidade, o juízo.
C. A igreja no século 21 é uma "Uma igreja de olhos secos em um mundo inclinado para o inferno"
1. Você sabe o que há de errado com o mundo e a igreja de hoje? Resposta: Não lágrimas!
D. Eu li a história de um obreiro que escreveu uma carta ao pastor e perguntou: "Nós tentamos de tudo para trazer o avivamento sem resultados. Nós oramos, jejunhamos, pregamos, mas o avivamento não veio. O que devemos fazer? "O pastor escreveu de volta: "Tente lágrimas".
1. "Nós não teremos avivamento até que tenhamos o Sr. Amém e a Sra. Olhos molhados de volta no banco da igreja"
a. Quando foi a última vez que você chorou por uma alma hipotecado ao diabo?
E. Muitos de nós têm filhos e outros entes queridos fora da igreja.
1. Quando foi a última vez que você realmente derramou lágrimas por essa pessoa?
2. Quando foi a última vez que você baixou suas mãos e joelhos e orou pela sua salvação?
a. Se não tens a resposta para qualquer destas perguntas, nós podemos ter a resposta para a sua condição perdida.
b. Algum dia vai ser tarde demais para chorar, talvez já é.

Conclusão: 

1. Vamos orar para que as coisas que partiu o coração de Jesus, tambem parta o nosso.
2. Vamos lutar para ter uma religião que é real.
3. Vamos procurar aproveitar as oportunidades que surgem em nosso caminho.
4. Vamos começar a mostrar preocupação real pela calamidade dos perdidos.

Autor: Servos do Senhor Inspirados pelo Espirito Santo de Deus.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

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Magno Malta quer embaixador do Irã explicando motivo da sentença de morte de pastor cristão


Senador Magno Malta vai lutar contra o enforcamento do pastor.
Senador Magno Malta vai lutar contra o enforcamento do pastor.
Senador Magno Malta (PR/ES) pediu no plenário para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa que convide o embaixador do Irã no Brasil para explicar o motivo da condenação do pastor Youcef Nadarkhani, 34, que será enforcado a qualquer momento por negar a Cristo.

Senador Magno Malta marcou para esta quarta-feira, às 17 horas, reunião com lideranças da Frente Parlamentar da Família para defender o pastor Youcef, que foi preso acusado de tentar evangelizar, o que pode levar à pena de morte no país. “Respeitamos os islamismo e também queremos ser respeitados. O mundo não pode aceitar tamanha violação dos Direitos Humanos em pleno 2012”, disse Magno Malta.
Magno Malta pediu que o Irã cancele a sentença. "Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa”. Frisou o senador.

Malta emocionou os parlamentares, ao lembrar trechos do livro Torturado por Amor a Cristo, narrativa dos sofrimentos e do testemunho nos países atrás da Cortina de Ferro, do autor Richard Wurmbrand. Trata-se do relato de um cristão que foi torturado ao extremo, até perto do filho para negar o cristianismo, mas não resistiu e resolveu falar, quando o filho pediu: “não negue o evangelho pai, não negue nossa terra”.

Youcef  Nadarkhani se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht. “Peço ao senador Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos, que interceda em favor deste herói. Eu pessoalmente também faria o mesmo. Temos que ouvir o embaixador do Irã para esclarecer esta intolerância religiosa, este preconceito criminoso contra o cristianismo e tamanha discriminação religiosa re pudiada por todos os segmentos do mundo”, disse o senador, que marcou uma reunião com diversas lideranças para mais este enfrentamento.

Presente no plenário, senador Paulo Paim, imediatamente respondeu que vai acatar a solicitação do senador Magno Malta e convocar o embaixador do Irã no Brasil e também participará da campanha contra esta cruel sentença de enforcamento.


Autor: Servos do Senhor Inspirados pelo Espirito Santo de Deus.

O Arrebatamento da Igreja.


Milhares de pessoas por toda a parte estão sendo despertadas para esse fato solene e bendito, e ainda que os "escarnecedores" dos últimos tempos estejam perguntando: "Onde está a promessa da Sua vinda?" (2 Pe 3:4) e o mau servo diga no seu coração: "O meu Senhor tarde virá" (Mt 24:48), mesmo assim "O que há de vir virá, e não tardará" (Hb 10:37), " O Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mt 24:44).

No espírito do povo de Deus, por todo o mundo, há uma convicção crescente e certíssima - convicção baseada nas verdades da Palavra divina - de que a história da Igreja na terra está prestes a findar; e que o Senhor Jesus está para vir para levar a Sua noiva para a casa do Pai.

Leitor, estás já compenetrado da realidade deste solene assunto, e do que ele significa? Se não estás ainda, que o Espírito Santo se sirva destas linhas para despertar a tua preciosa alma: "Para que o Senhor não venha de improviso e não te ache dormindo" (Mc 13:36).

Há quatro coisas em relação a esse assunto que desejamos apresentar em poucas palavras:
1 - A promessa da Sua vinda;
2 - A Pessoa que está para vir;
3 - O propósito da Sua vinda;
4 - A preparação para a Sua vinda.

A Promessa da Sua vinda

Houve um tempo em que a Sua vinda como humilde sofredor era ainda uma profecia por cumprir. Muitas gerações tinham vindo e desaparecido; impérios se tinham levantado e caído; Israel e Judátinham sido "espalhados", levados para o cativeiro; e um resto do povo tinha sido novamente restaurado à sua terra; mas o prometido Messias não tinha aparecido. A maior parte dos que tinham voltado do cativeiro de Babilônia achavam-se, sem dúvida, estabelecidos com todo o conforto, e quase esquecidos d'Aquele cuja vinda lhes tinha sido prometida, quando, eis que, uma manhã, houve em Jerusalém um grande movimento. Chegaram visitantes de fora com a extraordinária notícia de que tinha nascido o Rei há muito prometido. Desde o palácio de Herodes até aos sacerdotes do templo, a notícia espalhou-se rapidamente.

Mas qual foi o resultado desta notícia? Foi porventura que os filhos de Sião gritaram unânimes louvores a Deus por ter, finalmente, cumprido a Sua palavra e mandado o Messias? Porventura a alegria brilhou em todos os rostos, foram consolados os corações? Infelizmente não. Pelo contrário. A tristeza invadiu a cidade. "O rei Herodes... pertubou-se, e toda a Jerusalém com ele" (Mt 2:3).

Mas por que razão? Foi porque, se pelas Escrituras eles conheciam um pouco o assunto, deviam saber que Isaías tinha predito que "Reinará um Rei em justiça" (Is 32.1).

Ora, apesar de em Jerusalém haver nesse tempo muitos que se glorificavam da sua própria justiça e religião, havia sem dúvida na consciência da maior parte um íntimo sentimento de que não estavam preparados para a presença daquele Justo, e portanto a notícia que devia encher de gratidão e júbilo todos os peitos em Jerusalém, apenas produziu o efeito contrário.

Mas quer estivessem preparados para O receber, quer não, Ele tinha vindo; tinha vindo para revelar o Pai, tinha vindo não só como o Messias de Israel, mas também como o "Salvador do Mundo". A solene conseqüência é bem sabida por todos. O "Amado de Deus" foi odiado e rejeitado, e o Seucaminho neste mundo findou no Calvário ­crucificado e morto pelas mãos dos injustos (At 2:23).

Deus tinha assim cumprido completamente a promessa feita aos pais de mandar Jesus; eles cumpriram os escritos proféticos condenando-O (At 13:27,32-33).

Antes da Sua morte, contudo, Aquele que tinha sido prometido tornou-se em um que prometia.

Tinha reunido à roda de Si os seus amados discípulos. O traidor Judas tinha acabado de se retirar daquele pequeno grupo. A negra sombra da cruz estava a poucos passos à frente, e Ele lhes falou, insinuando a esse respeito. Que momento solene foi aquele!

Pensemos naqueles rostos tristes e transtornados ao escutarem ansiosamente aquela comunicação de despedida! "Não se turbe o vosso coração", diz Ele, "credes em Deus, crede também em Mim" (Jo 14:1). Como se tivesse dito: Vós confiastes em Deus sem O ver, e agora que Eu me vou apartar de vós, ponde a mesma confiança em Mim. Deus vos fez uma promessa por meio dos profetas, e cumpriu fielmente esta promessa pela minha vinda. Eu, também, vou fazer-vos uma promessa, e vós deveis igualmente confiar que Eu hei de cumpri-la.

Mas qual era esta nova promessa?

Vamos ler João 14:2 e 3 e veremos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas: vou preparar-vos lugar. E se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também."

Não se podia cair em maior erro do que pensar que esta segunda "vinda" se refere à morte do crente. Vejamos a diferença que há entre uma coisa e outra. Suponhamos que um pai muito afetuoso leva pela primeira vez o seu filho para uma escola distante, como interno. Ao apartar­se dele bem vê a luta que se está travando no coração da pobre criança, que tenta por todos os modos reprimir as lágrimas. Assim, para o animar, o pai diz: - Então, meu filho, não estejas triste. Eu agora tenho que te deixar aqui e voltar para casa, mas, quando começarem as férias, eu mesmo hei de vir para buscar-te e levar-te comigo para casa.

Ora, ninguém vai se enganar quanto ao sentido que o pai queria fazer perceber ao seu atribulado filho por estas palavras. E assim também a linguagem do bendito Jesus para os Seus tristes discípulos, na crítica ocasião já aludida, não foi menos clara e livre de enganos.

Não disse: "Eu vou para o céu, mas vós haveis de morrer e ir ali ter comigo", mas sim:"Se Eu for, e vos preparar um lugar, virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo" .

Se os crentes morrem, as Escrituras falam deles como tendo "deixado o corpo e habitado com o Senhor" (2 Co 5:8). Enquanto que, quando a vinda do Senhor tiver lugar, em vez de estarem ausentes do corpo, ou, como exprime o versículo 4, estarem "despidos", os seus corpos serão conformados ao Seu corpo glorioso (Fp 3:21; 1 Co 15:52). "Num momento, num abrir e fechar de olhos", os "mortos em Cristo" ressuscitarão e os vivos serão "transformados". De modo que, em lugar da vinda do Senhor se referir à morte dos crentes, pelo contrário, desfará tudo que a morte tem feito nos corpos do povo de Deus durante perto de seis mil anos. Que dia de vitória tanto para Ele como para aqueles que O conhecem!

Mas consideremos agora a segunda parte do nosso assunto, isto é:

A Pessoa que está para Vir

Muitos dos que conhecem alguma coisa da doutrina da vinda do Senhor, parecem preocupar-se mais com os "acontecimentos" que julgam terem sido ou estarem sendo cumpridos, do que com a própria bendita Pessoa que há­de vir.

Uma viúva, por exemplo, está no cais duma cidade marítima, olhando fixamente para o lado do mar. Ouviu dizer que estão para chegar em breve navios de transporte que trazem as tropas de volta duma guerra no estrangeiro, e ela espera ardentemente que num deles venha o seu muito amado filho. Estão a fazer-se grandes preparativos para uma grandiosa recepção após o desembarque dos bravos soldados. Mas tudo isso tem poucos atrativos para ela. As bandas militares, as bandeiras tremulando e os arcos triunfais podem agradar a um simples observador; mas é pelo seu querido filho que ela espera. De dia e de noite desde que ele partiu, ela tem desejado e orado pelo seu regresso, e, na verdade, o que é que lhe daria alegria igual a vê-lo de volta são e salvo? Não é que ela não goste de vê-l0 honrado nos festejos; na verdade, ela o considera digno de todas as honras que lhe possam dar; no entanto, isso ocorrerá depois de seu desembarque. Agora, a maior preocupação do seu coração é esta: "ele está para vir".

Ora, leitor amigo, podem estar a dar-se certos acontecimentos, hoje, que pareçam indicar que não pode estar longe o tempo em que o "Sol da justiça" há de levantar-se, trazendo nas Suas asas a cura para o restante do povo de Israel que teme o Seu nome, e o julgamento para os maus. Mas a esperança imediata do cristão é a volta do próprio Cristo, como sendo a "Resplandecente Estrela da Manhã", como Ele próprio diz em Apocalipse 22: 16. Usando do Seu próprio precioso nome pessoal, Ele diz: "Eu, Jesus, enviei o Meu anjo para vos testificar estas coisas nas igrejas; Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã".

Ora, a estrela da manhã aparece no firmamento antes do sol. É entre o tempo em que Ele vem como"Estrela da manhã", e o tempo em que Ele apareceu novamente como "Sol de justiça" que o terrível julgamento de que se fala no Apocalipse há de se desencadear sobre a terra. Então entrará em cena aquela terrível consumação de maldade e insubordinação, aquele "homem do pecado", o anticristo.

(2 Ts 2); então também há de vir o "tempo de angústia para Jacó" (Jr 30:7), e "grande aflição"(Mt 24:21-22), mas haverá uma porção do remanescente fiel daqueles dias que será poupado no meio de tudo isto, tal como os três filhos hebraicos no forno ardente (Dn 3). A cristandade professa, aqueles que somente levam o nome de cristãos mas que não receberam "o amor da verdade para se salvarem", será deixada na terra após o arrebatamento, e o próprio Deus os abandonará a uma"operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam condenados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (2 Ts 2).

Haverá, então, inúmeros sinais - sinais do mais medonho caráter, muitas tristezas esmagadoras, espetáculos e sons que hão de fazer tremer os corações mais fortes - de modo que os homens"desejarão morrer e a morte fugirá deles" (Ap 9:6). Mas lembremo-nos de que tudo isso se deve esperar depois da "Estrela da Manhã" ter raiado, e não antes; isso é, depois que a Igreja, a noiva celestial de Cristo, tenha sido arrebatada da terra para ir ao Seu encontro nos ares. Oh, não esqueçamos nunca que é Ele próprio que está para vir brevemente para recolher os Seus remidos!

A preocupação com "acontecimentos", em lugar do coração estar ocupado com a Sua pessoa, rouba ao coração muito daquele bem estar e conforto que deve resultar desta esperança celestial. Infelizmente, o inimigo tem conseguido fazer com que no espírito de muitos esta linda promessa da vinda do Senhor se pareça com uma ameaça judicial; enquanto, como vemos em João 14, foi o melhor tônico escolhido pelo Grande Médico para reanimar os corações desfalecidos e receosos dos Seus amados discípulos. E quando o inspirado apóstolo, anos mais tarde, escreve a sua primeira carta aos enlutados e perseguidos jovens convertidos de Tessalônica, ele conclui as suas observações sobre a vinda do Senhor com esta pequena, mas significativa frase: "Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras".

Leiamos agora 1 Tessalonicenses 4: 16 e examinemos cuidadosamente estas palavras de conforto: "O mesmo Senhor descerá do céu, com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor".

Notemos que aqui se trata de um verdadeiro Homem, vivo, o "mesmo Senhor", que ia descer do céu. Era o próprio Senhor que iriam encontrar nos ares. Quando se converteram, os tessalonicenses aprenderam que o "mesmo Jesus", que pela Sua morte e ressurreição os tinha livrado da "ira futura", estava para vir outra vez; e eles "dos ídolos se converteram a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e para esperar dos Céus a Seu Filho" (1 Ts 1:9-10). Paulo também diz, quando escreve dos Filipenses, que: "A nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (3:20); isto é, eles estavam à espera de uma Pessoa, e essa Pessoa era o conhecido e amado Filho de Deus, em Quem tinham aprendido a confiar.

Mas, onde esse bendito Salvador não é conhecido, onde não se confia na Sua obra consumada, nem a Sua autoridade é reconhecida e obedecida, não é para admirar que as novas da Sua próxima vinda encham as consciências de terror e receio, como na antiga Jerusalém.

Mas, querido leitor cristão, isso não se deve dar contigo. Devemos, sem dúvida, velar para que o nosso procedimento seja digno d'Aquele que está para vir; e se tomarmos a sério em nossos corações a promessa da Sua breve volta, decerto cuidaremos nisso. "Qualquer que n'Ele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro" (1 Jo 3:3).

Nunca devíamos esquecer, além disso, que todos havemos de ser manifestados perante o Seu tribunal, onde toda a nossa obra será passada em revista, e onde "cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho" (1 Co 3:8). Isso, contudo, como o "dia da grande revista"do exemplo que apontamos, será um acontecimento posterior.

E, além disso, assim como, numa revista militar, todos os soldados aparecem com o seu uniforme de gala, assim nós havemos de aparecer perante o Seu tribunal com vestidos gloriosos como os d'Ele - pois seremos ressuscitados em glória (1 Co 15:43). Mas primeiro Ele virá nos buscar, como um noivo afetuoso vem buscar a sua noiva para a levar para casa; e, repetimo-lo mais uma vez: o verdadeiro crente nada tem a temer com relação a esse tribunal, embora haja muito para humilhar e exercitar os espíritos até dos mais dedicados entre nós.

Há alguns anos, encontrei na cidade de Manchester um rapazito de uns seis anos de idade que ia caminhando vagarosamente pela rua. Quando me aproximei, notei que estava cantando uma canção, evidentemente, de sua composição. Bem pequena, composta de apenas três palavras: "Às dez horas! Às dez horas! Às dez horas!" O pequeno parecia tão absorvido com isto, e o repetia tantas vezes, que tive a curiosidade de perguntar o que queria dizer. Depois de lhe dirigir algumas palavras carinhosas, a criança começou a falar comigo.

Parece que a mãe tinha estado ausente de casa durante algum tempo, mas que o pai tinha recebido uma carta em que dizia que haveria de voltar para casa nesse dia "às dez horas". A pequena canção matutina não carecia de mais explicações. A notícia do regresso da mãe tinha-o enchido até transbordar. Sem dúvida ele tinha sentido muito a falta dela, a sua ausência, e desejava ardentemente que ela voltasse.

Mas agora ela estava para vir - "às dez horas". Admirar nos que esta notícia o enchesse de alegria?

Ora, porque então não se passa o mesmo conosco, cristãos, quando as novas da vinda de nosso Senhor chegam aos nossos ouvidos? Não temos nós provado a doçura do Seu amor? Não sofreu Ele e morreu por nós? Não nos tem Ele sempre guardado desde que O conhecemos, aliviando-­nos de muitos pesos, socorrendo-nos e compadecendo-Se de nós em muitas tristezas, restaurando-nos depois de muitas quedas? As palavras não podem exprimir quão queridos nós Lhe somos. Ah, caro irmão ou irmã, é quando pensamos n'Ele que os nossos corações ardem com desejos de O ver!

Não faz muito tempo que uma senhora cristã me disse: "às vezes, quando penso na vinda do Senhor, o meu coração pula de alegria dentro de mim."

Outra mocinha, que já conheço há anos - ela tinha onze anos na ocasião - disse o seguinte, após ter saído na noite escura para passar um recado: "Mamãe, quando eu vinha subindo, as nuvens estavam se movendo tão depressa no céu... então eu fiquei quieta e olhei para cima, porque pensei que o Senhor Jesus estava voltando... e então eu seria a primeira a vê-Lo" Ora, qual era o segredo desta paz e alegria no peito daquela criança, que estava completamente só naquele caminho de campo, ao crepúsculo, e desejando ardentemente ver o bendito rosto do Senhor? Era justamente por isto: Ela conhecia e confiava na Pessoa que estava para vir: "Ao qual, não havendo visto, amais" (1 Pe 1:8). Ela sabia que, por Ele ter morrido por ela, todos os seus pecados estavam não só gratuitamente perdoados, mas eternamente esquecidos.

Mas talvez alguém possa dizer: "Eu não estaria tão sossegado se pensasse que Ele pode vir imediatamente, embora o meu coração confie no Seu precioso sangue".

Ah, então é porque se esquece quem é que está para vir! É o "mesmo Jesus", o qual uma vez"cansado do caminho", pediu de beber à mulher samaritana (Jo 4); o mesmo que parou o cortejo fúnebre à saída da cidade de Naim e restituiu o único filho à pobre viúva (Lc 7); que permitiu à pecadora em casa de Simão que manifestasse o seu amor por meio de lágrimas e beijos aos Seus benditos pés (Lc 7); ainda mais: é o mesmo Jesus que dirigiu as maravilhosas palavras de misericórdia e graça ao ladrão moribundo no Calvário (Lc 23). É Ele, é Ele próprio que está para vir!

Leitor, você quer uma prova disso? Leia no livro de Atos, capítulo 1, o que aqueles dois anjos disseram aos discípulos no Monte das Oliveiras. O seu Senhor tinha acabado de deixá-los, foi para o céu, mas não sem primeiro ter um cuidado especial de lhes demonstrar que não era um Espírito, mas um Homem vivo com carne e ossos, e que, se duvidassem, podiam eles próprios verificar, apalpando-O (Lc 24:39). "Varões galileus, porque estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir" (At 1: 11).

Perto de dois mil anos na glória não O mudaram, em nada! É a mesma Pessoa que Marta foi esperar depois da morte de seu irmão, e é por Ele que nós esperamos. Se, porventura, "adormecermos", isto é, morrermos antes que Ele volte, então Jesus, "a ressurreição e a vida", Aquele que disse:"Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou despertá-lo do sono", sim, quando Ele voltar, há de nos despertar também para que, assim como Lázaro, nós possamos sentar-nos com todos os Seus santos nos moradas celestes (Jo 11,12 e 14). Por que, então, temeríamos, se um Amigo tão bendito está para vir do céu para nos encontrar?

"Certamente cedo venho" é a promessa animadora; nossos corações não deveriam corresponder a um tal amigo, e dizer "Amém; ora vem, Senhor Jesus"? (Ap 22:20).

O Propósito da Sua Vinda

Notemos agora este ponto, com a máxima atenção. É importante ver que, depois da nação judaica ter rejeitado o seu Messias, Deus revelou ao apóstolo o que as Escrituras chamam "o mistério". Este mistério, segundo lemos, esteve oculto desde os tempos eternos (Rm 16:25), esteve oculto em Deus(Ef 3:9). Isto é, havia, acima e além de tudo que é revelado no Velho Testamento, um propósito secreto no coração de Deus de ter uma noiva para o Filho amado, e esta noiva seria formada pela união dos judeus e gentios salvos em um corpo (a Igreja), e unidos pelo Espírito Santo à cabeça no céu (Veja-se Cl1:18; Ef 1:22-23; 3:6 e 5:30,32). O Espírito Santo começou esta obra no dia de Pentecostes, batizando para este corpo uno os próprios discípulos aos quais tinha sido feita aquela promessa a que já nos referimos.

Mas para a boa compreensão do assunto é igualmente importante ver que a rejeição de Cristo pelos judeus deixou ainda por cumprir muitas das mais importantes promessas do Velho Testamento quanto à bênção terrestre da nação de Israel. Por exemplo, leiamos o que diz do reinado do verdadeiro Filho de Jessé em Isaías 11, quando ele tiver ajuntado os desterrados de Israel e congregados os dispersos de Judá desde os quatro confins da terra (v. 12). "Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos juntos se deitarão e o leão comerá palha como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca de áspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em nenhuma parte em todo o monte da Minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar". (v. 6-9).

Leiamos também Isaías 65:25, 31:5; Amós 9: 12-15; Miquéias 4:3; Habacuque 2: 14, onde se diz que"o deserto se alegrará, e florescerá como a rosa" etc., e que se "converterão as suas espadas em enxadas. e as suas lanças em foices... nem aprenderão mais a guerra".

E também quanto à restauração da nação à sua própria terra, leiam-se os textos, tais como Isaías 35: 10; Jeremias 23:5 e Ezequiel 34:24; 31: 10.

Por uma cuidadosa leitura desses textos e de outros, veremos que estas bênçãos prometidas não são o resultado da conversão do mundo, por meio da pregação do Evangelho; mas, pelo contrário, que elas serão precedidas e introduzidas pelos mais terríveis julgamentos sobre os maus.

Queremos agora acentuar aqui que há dois grandes assuntos que formam o tema de testemunho profético no Velho Testamento, e estes são os sofrimentos de Cristo e o reinado de Cristo; ou, conforme diz Pedro: "Os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir" ( 1 Pe 1:11).

Ora, os judeus dos tempos antigos esbarraram num dos lados deste testemunho, enquanto que aceitaram plenamente o outro. Não tinham dificuldade alguma em crer no que os profetas tinham dito a respeito de um Messias que havia de reinar, mas tinham problemas em considerar que ele haveria de sofrer. Por outro lado, enquanto que todo o verdadeiro cristão aceita inteiramente o testemunho profético de que o Messias havia de sofrer, quantos não rejeitam ou procuram dar um sentido puramente espiritual à verdade do Seu próximo reinado!

Mas, lembremo-nos de que nem um jota, nem um só til destas Escrituras, deixará de ser cumprido.

Quando o Senhor voltou ao céu, ele legou duas categorias de promessas a serem cumpridas - as que dizem respeito à Igreja, e as que se referem a Israel, cada uma delas particularmente distinta da outra. Quando estas se cumprirem, Ele irá Se apresentar como fez outrora Isaque, na ocasião em que, segundo Gênesis 24, saiu ao encontro de Rebeca, não como um reto juiz, ou um rei guerreiro, mas com a tema dedicação de um noivo afetuoso. Enquanto que, ao cumprir estas, há de Se apresentar como Davi, o poderoso conquistador; virá para assumir uma posição de grande poder e reinar. Por outras palavras, Ele é o Noivo da Igreja; Ele é o Rei de Israel.

Há, portanto, duas fases distintas da segunda vinda do Senhor, mencionadas na palavra de Deus - duas etapas, por assim dizer, na mesma jornada. Primeiro Ele descerá aos ares para arrebatar os Seus santos para o céu; depois, em seguida a um curto período, há de voltar para reinar, e então os Seus santos celestes desfrutarão com Ele as glórias do Seu reinado.

Exemplifiquemos esta parte do nosso assunto. Suponhamos que, ao caminharmos pela estrada numa manhã, notamos uma pequena poça de água. Afastando­-nos dela, seguimos o nosso caminho e nem mais pensamos nisso. Alguns dias depois acontece passarmos lá outra vez; mas os vestígios de água que ali vimos na primeira vez desapareceram. O que aconteceu com todas aquelas gotas de água? Foi o sol brilhante que, pelo seu poder, as evaporou e atraiu para si. Ninguém as viu partir, mas elas certamente partiram.

Algumas semanas mais tarde pode-se ver as mesmas gotas de água. Mas quão mudadas desde a última vez que as vimos e nos afastamos delas, na poça lamacenta! Agora são lindas, brancos flocos de neve, e são a admiração de todos!

Assim também acontecerá em breve, caro leitor. O próprio Senhor descerá do céu, e no "abrir e fechar de um olho" ressuscitará do pó os corpos de todos os Seus santos adormecidos, e transformará os corpos dos vivos, arrebatando-os todos juntos para irem ao Seu encontro nos ares.

As Escrituras não nos dão nenhum motivo para supor que os incrédulos verão este acontecimento. Provavelmente a solene descoberta da falta de cada um deles em seu lugar costumeiro será o primeiro anúncio público do que se passou. Enoque "não foi achado, porque Deus o transladara" (Hb 11 :5). Ora, tendo sido, com mais ou menos segredo, arrebatado para a glória, a igreja aparecerá em seguida na mais completa publicidade com Ele, quando, como está escrito,"todo o olho O verá" (Ap 1:7).

Mas o próprio bendito Senhor apresenta em um capítulo, em Mateus 25, a mais clara descrição destas duas fases da Sua vinda. A primeira etapa da vinda é apresentada na parábola das "dez virgens", a outra na parábola dos "bodes e ovelhas". Na primeira vêem-se as virgens prudentes entrando com o esposo para as bodas; na outra vê-se o rei saindo para julgar. Notemos bem este notável contraste.

Na primeira parábola os salvos são levados para o céu, e os incrédulos são deixados na terra para o julgamento que há de vir. Na outra, são os maus que são levados para julgamento, enquanto que os justos são deixados na terra para partilharem as bênçãos do reino do Messias.

Num dos casos os santos entram, e as portas se fecham; no outro, o céu se abre, e os santos saem, juntamente com o Filho do Homem.

Ora, no Apocalipse, capítulos 4, 5 e 19, lemos o que realmente tem lugar no céu depois de a Igreja ter sido arrebatada e ter entrado ali. No capítulo 4, versículo 4, os santos como anciãos estão sentados sobre os tronos, vestidos de branco, com coroas de ouro sobre as suas cabeças; e nos versículos 10 e 11 são vistos adorando, prostrados diante d'Aquele que estava sentado sobre o trono, lançando as suas coroas aos Seus pés e dizendo: "Digno és, Senhor" (Veja também o capo 5:9). Então, no capítulo 19: 7, após um poderoso coro de "Aleluias", lemos "Regozijemo-nos e alegremo-nos e demos-Lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou". Em seguida vem "a ceia das bodas" (versículo 9). Vimos, pois, que Mateus 25 nos apresenta o grito aflitivo das "loucas" do lado de fora, e no Apocalipse vemos a alegria festiva dos salvos do lado de dentro. Querido leitor, com qual destas companhias acharás o teu lugar?

Seguindo adiante, em Apocalipse 19: 11-16 vemos o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, acompanhado pelos Seus exércitos saindo dos céus para julgar e pelejar.

Mas vejamos novamente o que se lê em Mateus 25. Há uma idéia comum - mas totalmente errônea - a respeito da última parte deste capítulo. Considera-se que esta parte é uma figura do julgamento geral, como é chamado. E desta aceitação resultam perguntas como "Não estaremos todos perante Ele para sermos julgados, não receberemos o nosso lugar entre as ovelhas à Sua mão direita, ou entre os bodes à Sua esquerda? A isso pronto podemos responder: Não. O que temos aqui é o julgamento daquelas nações presentes na terra na ocasião em que o verdadeiro Rei vier para reinar.

Ora, de Israel está escrito que "Entre as gentes não será contado" (Nm 23:9), quanto menos o devem ser os santos que compõem a Igreja (Veja-se Cl3:11; At 15:14)!

Alguém poderia perguntar: - Se nem Israel nem a Igreja fazem parte das nações aqui julgadas, qual é a parte que lhes toca nesta cena solene?

Eis aqui a resposta:

1 - A parte dos santos desta dispensação da graça:

"Quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis, com Ele em glória" (Cl3:4).

"Eis que é vindo o Senhor, com milhares de Seus santos, para fazer juízo" (Jd 14,15).
"Virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo e o Senhor será o rei sobre toda a terra" (Zc 14:5,9; veja-se também Ap 3:21).

Haveria alguma indicação mais clara quanto ao lugar onde os co-herdeiros hão de estar quando Aquele, que tem sido constituído o Herdeiro de todas as coisas, tomar a herança?

2 - A parte de Israel:

Lembremo-nos em primeiro lugar de que esta nação é da "semente de Abraão", segundo a carne. Notemos também que, conforme Mateus 1:1, Jesus Cristo é o filho de Davi, o filho de Abraão. Assim, pois, enquanto que como Filho de Davi Ele é o Rei deles, como Filho de Abraão Ele pode falar deles como Seus irmãos; e, em cumprimento da profecia do filho de Abraão (lsaque), Ele abençoa todos os que favoreceram os filhos de Jacó e amaldiçoa todos os que o não fizeram."Malditos sejam os que te amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem"(Compare-se Gênesis 27:29 com Mateus 25:34,41).

Vemos, pois, que além dos santos celestiais que, segundo outras Escrituras, hão de aparecer com Ele em glória, o Senhor menciona aqui, ao fim de Mateus 25, três companhias distintas, a saber:ovelhas, bodes e irmãos. Já temos visto que os irmãos de que se fala aqui são os da Sua própria nação, segundo a carne. Agora surge a pergunta: Quem são então as ovelhas e os bodes?

Ora, bem, outros textos nos mostram que depois da Igreja ter sido arrebatada para a glória, há de haver um especial testemunho, apresentado por missionários judaicos, "em testemunho a todas as gentes", ao qual o próprio Senhor chama, em Mateus 24: 14, de o "evangelho do reino" e cuja nota dominante será, sem dúvida, a vinda iminente do verdadeiro Rei. Algumas destas nações receberão o testemunho e portanto farão tudo que puderem para beneficiar aqueles que o apresentem, enquanto que outros, pelo contrário, não só rejeitarão a mensagem, mas também negarão toda a simpatia e socorro aos mensageiros desprezados e mal tratados.

Notemos aqui com cuidado que é somente neste terreno, isto é, quanto ao modo pelo que elas têm tratado os Seus irmãos, que as nações serão separadas pelo Rei quando Ele aparecer em glória, e por fim abençoadas por Ele. As "ovelhas" representam uma classe; os "bodes", a outra.

A primeira será recompensada sendo-lhe permitido participar das bênçãos do reinado milenar do Messias sobre a terra, enquanto que a outra será destruída pelo julgamento. Não há nada nesta parábola sobre a ressurreição dos mortos ou o fim do mundo, nem mesmo no Apocalipse 19, que fala da mesma cena. A ressurreição dos salvos já terá ocorrido antes, como vimos em 1 Tessalonicenses 14: 16 e 1 Coríntios 15:51; enquanto que a ressurreição dos ímpios que jazem na morte só terá lugar depois dos mil anos do reinado do Messias.

No Apocalipse 20:4-6, depois de falar de várias classes de salvos que hão de 'viver e reinar com Cristo durante mil anos', lemos: "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre este não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos" .

Não é porventura, claro, que haverá duas ressurreições? A primeira inclui todos os que reinarão com Ele durante mil anos, e que, portanto, deve necessariamente ter lugar antes dos mil anos. Os demais mortos não serão ressuscitados até que os mil anos se acabem, quando o céu e a terra fugirão, e os mortos, pequenos e grandes, terão que se apresentar para julgamento perante o grande trono branco, sendo em seguida lançados para sempre no lago de fogo. Após narrar esses fatos, João, o escritor do Apocalipse, acrescenta: "Vi um novo céu e uma nova terra... e já não havia mar". Bendito seja Deus por nos revelar tão maravilhosas realidades e por nos dar também o meio para compreendê-las pelo Seu Espírito. "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!" (Rm 11:33).

Consideremos agora rapidamente a última parte do assunto de que estamos tratando, isto é:

A Preparação para a sua vinda Há dois aspectos segundo os quais podemos dizer que estamos preparados. Estes estão representados nas seguintes Escrituras:

1) "As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta"(Mt 25: 10).

2) A mim já agora me ofereço... "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda"(2 Tm 4:6-8).

No primeiro texto todos os que são de Cristo (1 Co 15:23) estão preparados. Creram n'Ele, foram purificados dos seus pecados por Ele, n'Ele foram feitos aceitáveis (Ef 1:6). Seu Santo Espírito habita neles (Rm 8:9), e tudo isto sem haver da parte deles algum merecimento. "Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz" (Cl1:12).

Mas, no segundo, Paulo estava pronto, não só porque estava salvo - ele sabia isso há anos - mas também porque o seu serviço e testemunho tinham sido tais, que ele tinha a certeza de que naquele dia de glória o seu Senhor lhe diria "bem está, servo bom e fiel".

Simplifiquemos isso por outro exemplo. Suponhamos que alguém envie algum filho a uma cidade distante para negócio. Dá-lhe todas as instruções necessárias sobre o lugar onde há de ir e o que tem a fazer, aconselhando-o, enfim, a empregar toda a diligência para se sair bem do seu encargo, especialmente porque tem pouco tempo para ali se demorar.
Quando o filho chega à cidade, parece a princípio muito enérgico e desejoso de bem desempenhar o seu trabalho; mas depois de fazer uma pequena parte daquilo de que foi encarregado, encontra alguns antigos companheiros, esquece-se dos bons conselhos do seu pai para ser diligente, anda por um lado e por outro com os companheiros, até que, por fim, fica espantado quando ouve o relógio de uma torre que lhe indica que infelizmente não tem mais um minuto a perder se quiser apanhar o último trem. Corre para a estação e apenas tem tempo de tomar o seu assento. A porta se fecha, ouve-se o sinal de partida, e logo a seguir ele está a caminho de sua casa.

Ora, ele estava pronto para esta jornada?

Podem ser dadas duas respostas: Estava e não estava.

Sob o aspecto da empresa que opera a linha do trem, ele estava, visto que portava o bilhete de passagem (graças, não a ele, mas ao pai que lho tinha comprado). Nenhum fiscal da linha ousaria contestar o seu direito de viajar no trem.

Mas, que diremos a respeito do negócio de que ele ia tratar e dos desejos de seu pai? Ah! Será que ele perdeu o direito ao sorriso de aprovação do seu pai por isso? Sim. O pai não lhe pôde dizer "bem está, servo fiel" pelo serviço que lhe foi confiado; mas, ainda assim, nessa mesma noite ocupará lugar na família, como um filho, à própria mesa do seu pai.

Ora, todo o crente tem, no Salvador que outrora foi crucificado e que agora está glorificado, à destra de Deus, o que corresponde ao "bilhete", isso é, uma prova inegável de que foi pago o preço por inteiro.

Mas ainda que "é justificado todo aquele que crê" (At 13:39), e que "aos que justificou a estes também glorificou" (Rm 8:30), apesar disso, nem todos os crentes receberão naquele dia a mesma recompensa. "Cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho" (1 Co 3:8).

O Senhor há de considerar tanto a quantidade como a qualidade do nosso trabalho - o que cada um ganhou negociando (Lc 19: 15) - qual seja a obra de cada um (1 Co 3: 13).

Deus permita, caro leitor cristão, que a nossa sorte não seja apenas termos o direito de ir "com Ele para as bodas" sentarmo-nos ali com Ele na Sua casa - mas que possamos ser encontrados vigiando, esperando e trabalhando para Ele aqui, consultando os Seus desejos e cuidando dos seus interesses, no poder dominante do Seu inalterável amor, até que Ele venha. Tenhamos sempre na nossa mente que, se desejarmos tomar a nossa cruz e segui-Lo com terna dedicação, devemos fazê-lo já!

É um dia difícil - os tempos são perigosos, os homens maus e sedutores se tornam cada vez piores, enganando e sendo enganados (2 Tm 3: 13). (Que solene contradição ao engano vulgar de que todo o mundo terá que se converter antes que Ele venha!) É um dia de muita profissão mas de pouca prática, um dia caracterizado por um espírito desregrado, dia em que o desleixo de princípios e falta de lealdade a Cristo abundam na Igreja.

Mas, apesar de tudo isso, havemos de ter "Deus e a Palavra da Sua graça" até ao fim - a Suapalavra para dirigir os passos ao caminho direito, e a Sua graça para nos sustentar neste caminho depois que o tenhamos encontrado. Não nos deixemos enganar por "aparências" neste dia de vanglória, nem desanimemos se não encontramos no caminho da obediência aquilo que, aos olhos do mundo, parece bom êxito. "Obedecer é melhor do que sacrificar". Que a exortação do nosso bendito Mestre entre bem nos nossos corações: "Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias; e sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. Bem­ - aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá" (Lc 12:35-37).

Caro leitor, se ainda não estás salvo, deixa-nos dirigir­-te agora uma palavra. Queremos fazer-te considerar que a Sua vinda será repentina, e da certeza de seres deixado cá quando Ele vier arrebatar os Seus, se porventura te encontrar sem "azeite na tua lâmpada". Considere, por um momento, o futuro. Pense na ligeireza com que as asas do tempo te estão levando para a eternidade! E que será esta eternidade para ti?

Ficarás na terra para descobrir que os salvos (talvez muitos amigos e parentes) têm sido arrebatados para o céu sem ti? Para te dar conta de que não fizeste caso do último aviso que o Espírito te deu; que ouviste em descrença a última pregação do Evangelho e recusaste a última chamada de misericórdia? Isso, certamente, seria por demais solene e triste. Mas não menos triste há de ser para o teu corpo ficar debaixo da terra, na tua fria e negra sepultura, enquanto os mil anos de bênção milenar forem transcorrendo, e depois dos quais toda a terra será cheia da Sua glória (Sl 72: 19) e o Príncipe da Paz há de ter "o Seu domínio... de um mar até outro mar e desde o rio às extremidades da terra (Zc 9:10). Oh, sim, perder tudo isso seria para ti uma perda atroz! Mas lembra-te de que depois disso tens que enfrentar a eternidade! Serás ressuscitado dos mortos pela voz do Filho de Deus (Jo 5:28-29). O solene julgamento perante o grande trono branco seguirá então. De toda a palavra vã, da história de cada dia, terás de dar conta; e, como Deus é verdadeiro, a tua sentença será certamente uma eternidade no lago de fogo! Não penses nisso com leviandade. A porta ainda está aberta. Jesus ainda te convida. O Seu povo aqui está. Mas solenemente te avisamos do perigo que corres, e sinceramente te rogamos que fujas para o refúgio enquanto ainda há lugar. O Senhor Jesus pode vir até mesmo antes de acabares de ler este artigo! Sê, pois, sincero. Prostra-te aos Seus pés e confessa perante Ele a tua pecaminosa condição. Ele te receberá, abençoará e salvará agora mesmo. Bendito Salvador!

"Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (1 Tm 1:15).

Mas, uma vez que o Mestre se tiver levantado e "fechado a porta", a tua sentença será lavrada para sempre. Graças a Deus "ainda há lugar".

Autor: Servos do Senhor Inspirados pelo Espirito Santo de Deus.