"Antes só do que mal acompanhada". Se esta frase não tem nada a ver com o que você quer atualmente, é preciso reconhecer (e mudar) atitudes que podem atrapalhar a chegada do homem da sua vida. Para tornar essa missão possível, listamos aqui uma série de obstáculos que tornam a sua busca mais difícil. Você se identifica?
Ter baixa auto-estima
"Quando a pessoa não se aceita, não se valoriza e não se ama, fica difícil achar alguém que faça tudo isso por ela", afirma a psicóloga Denise Alves de Toledo, de São Sebastião, São Paulo. É claro que se alguma coisa em você a desagrada, como uma pele envelhecida ou excesso de peso, tem mais é que resolver esses problemas estéticos. Mas, se não cuidar do seu emocional, não há tratamento ou dieta que dê jeito. Na maioria das vezes o problema não está no exterior, e é preciso tratar a falta de amor próprio com terapia.
Fazer-se de vítima
Tem mulher que encara sua solterice numa boa, é verdade. Mas há aquelas que passam os dias recitando "ninguém me ama, ninguém me quer". "Com essa energia, como esperam que alguém se aproxime delas?", questiona a psicóloga Heloísa Yoshida, terapeuta de casal e familiar do Rio de Janeiro. Portanto, pense bem sobre o que anda falando por aí e tente mudar seu repertório, para não espantar o próximo candidato.
Não saber o que se quer
Encontrar o homem perfeito depende principalmente de como lidamos com as expectativas. "Saber o que se quer e ser seletiva nas escolhas evita cair num acúmulo de parceiros sem 'qualidade'", aponta Denise. Para descobrir isso, siga a recomendação de Heloísa Yoshida: "Faça uma lista do que você faz e gosta, o que faz e não gosta, o que não faz e não gosta, o que gosta e não faz. Ao conhecer suas preferências e prioridades, a seleção do parceiro ficará mais fácil".
Acreditar que a pessoa vai mudar
Você gosta de viajar e ele tem medo de avião. Você adora música e som alto, ele detesta barulho. "A médio prazo alguém deixará de fazer o que gosta, a infelicidade se instalará e é mais um rompimento à vista", alerta a terapeuta de casal. Para evitar dissabores, a dica é analisar o perfil do seu ficante e refletir se vale a pena investir. "Não deixe o relacionamento de risco ultrapassar três meses, que é o prazo de adaptação, para sair ilesa dele. A pessoa dá sinais o tempo todo, o problema é que lançamos mão dos mecanismos de defesa do ego, negação e sublimação, para continuarmos numa relação problemática", explica Heloísa Yoshida. Agora, se decidir insistir, vai ter que entender e aceitá-lo do jeito que ele é.
Ser dominada pelo medo (Urruhhhhhhh !!! Amei ! Perfeita definição, mas isso acontece muuuuito com os homens também !)
Quando a mulher diz que não quer compromisso, no fundo é o danado do sentimento dando as caras e paralisando a vida. É medo de não conseguir lidar com a relação, medo de se entregar, medo de ser rejeitada. "Quem se coloca indisponível e nega suas necessidades afetivas não amadurece para o amor, afastando-se cada vez mais dele", resume Denise Alves de Toledo.
Deixar sua vida de lado
"Um relacionamento é feito de companheirismo. E também de individualidade, onde cada um tem o direito de continuar seus hobbies e manter seus amigos. Cabe à mulher negociar com seu parceiro o que é aceitável ou não, sem esquecer que toda negociação deve ser boa para os dois lados", comenta a psicóloga carioca. Se isso não for colocado em prática, o sentimento de frustração pode abalar a relação. Daí para o fim é questão de tempo.
Colocar a sua felicidade na mão do outro (YES !!!!!!!!!!!!!!!)
"É muita responsabilidade para o parceiro que, decididamente, não tem essa obrigação", enfatiza Heloísa Yoshida. Lembre-se de que você não pode depender de alguém para ser feliz. Ele deve chegar para completar sua vida ok?
Ser ansiosa demais
Geralmente a ansiedade está ligada às expectativas, à idealização do homem, à crença de que ele seja "o cara". "Isso acaba atrapalhando, porque se o parceiro tem comportamento diferente do idealizado a sensação de frustração é grande", avisa Heloísa. Mais: a ânsia de achar o par perfeito pode fazer a mulher mergulhar de cabeça em qualquer relacionamento que surgir. "E erra feio nas escolhas, porque projeta no outro suas necessidades e não o vê como realmente é", complementa a psicóloga paulista.
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