FOI NO DIA SEIS DE AGOSTO de 1945. Eu ainda nem era nascido. Naquele dia fatídico, às 8h15m, muitos garotos da minha idade estavam brincando alegremente, quando, em fração de segundo, a 580 metros, fez-se um grande clarão no céu. Era o primeiro uso da Bomba Atômica contra alvos humanos. Primeiro, em Hiroshima, vitimando cem mil almas, entre mortos e feridos; três dias depois, em Nagasaki, com quase o mesmo número de vítimas. Censo de 1950, no Japão, registrou a existência de 280.000 pessoas contaminadas.
Passados sessenta anos, o mundo ainda continua sob ameaça de novas tragédias da espécie. Apesar de acordos internacionais de não proliferação de tais artefatos, os Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, juntos, possuem 16.000 armas nucleares capazes de, em pouco tempo, erradicar do planeta toda a espécie de vida animal e vegetal. Outros países insistem em entrar nesse grupo seleto.
As bombas despejadas sobre os japoneses, que devastaram tudo (homens, mulheres, crianças, animais, prédios) num raio de dois quilômetros, comparadas com as atuais bombas de hidrogênio mais parecem inofensivos foguetões. As atuais bombas de fusão nuclear equivalem a milhões de toneladas de dinamite, e constituem o mais poderoso artefato explosivo produzido pelo homem. A potência das bombas sobre o Japão era equivalente, apenas, a vinte mil toneladas de dinamite. Uma informação impressionante: uma só bomba de hidrogênio – também conhecida como Bomba H ou superbomba - é capaz de arruinar uma nação inteira. Não podemos esquecer de que há mais de três mil anos, por iniciativa de Deus, foram totalmente destruídas as cidades de Sodoma e Gomorra, como castigo pela desobediência.
“Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito; pois vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou para destruí-lo” (Gn 18.20; 19.13).
Os moradores desses lugares avançaram a linha vermelha da tolerância divina. Do nome Sodoma derivou o termo sodomia, que significa cópula anal. O homossexualismo era praticado ao extremo nas referidas cidades. Hoje, esse tipo de pecado é mil vezes maior; a prática do sexo ilícito atingiu níveis elevadíssimos; está presente em muitos países. Somam-se a isso, os atos de desonestidade, corrupção, suborno, violência, aborto e adultério, dentre outros.
“Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo; e derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os seus moradores, e o que nascia da terra” (Gn 19.24-25).
Deus usou elementos da natureza e provocou uma grande erupção vulcânica. Uma reflexão se faz necessária: Deus está de braços cruzados, assistindo pacificamente à depravação dos homens, ao avanço da prostituição, da pedofilia, dos abortos, da violência? Não. A própria Bíblia adverte pela palavra de Pedro. A “Bomba” de Deus, no Juízo, será sem paralelo na História.
“Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão” (2 Pe 3,7,10). “E será a luz da lua como a luz do sol, sete vezes maior (Is 30.26)”. “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo” (Ml 4.1).
“Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; e condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis. Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados. Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades. (2 Pe 6, 7, 9,10).
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