Texto Bíblico: II Tm 3.1-13
Introdução: Há muitos anos Spurgeon grande pregador disse: “O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice”. Os artifícios atraem a multidão. Há um crescimento numérico na assistência aos cultos das igrejas que podem pagar por produções, efeitos e instalações. Algumas delas enchem auditórios enormes, com milhares de pessoas, várias vezes por semana. Por causa do sucesso, muitos líderes estão procurando novas técnicas e formas de entretenimento para continuar atraindo o povo. O temor ao Senhor não parece ter importância para eles.
1. É HORA DO ESPETÁCULO!
Em algumas igrejas modernas, em lugar do púlpito, o enfoque está no palco. Elas estão contratando especialistas em mídia, consultores de programação, diretores de cena, professores de teatro, peritos em efeitos especiais e coreógrafos. A igreja não deveria fazer do seu ministério, uma alternativa aos divertimentos seculares (1 Ts 3.2-6). Isto acaba corrompendo e barateando a sua verdadeira missão. Não somos carnavalescos, vendedores de carros ou camelôs. Somos embaixadores de Cristo (2 Co 5.20).
Se o mundo olha para a igreja e vê ali um centro de entretenimento, estamos transmitindo a mensagem errada. Se os cristãos enxergam a igreja como um salão de diversões, a igreja morrerá. Em Cristo não há opções, At 4.12,Rm 9.33; 1 Pe 2.8. O Evangelho é perturbador, chocante, constrangedor, confrontador, produz convicção de pecado e é ofensivo ao orgulho humano. Não há como “fazer marketing” do evangelho bíblico. Os que pregam uma mensagem “light” procurando atrair pessoas, corrompem e obscurecem os pontos cruciais da mensagem. A igreja precisa reconhecer que sua missão nunca foi a de relações públicas ou de vendas; fomos chamados a um viver santo, a declarar a verdade de Deus sem comprometê-la a um mundo que não crê e que jaz no maligno.
Alguns líderes colocam o crescimento numérico acima do crescimento espiritual, crendo que podem induzir esse crescimento numérico por técnicas que produzem resultados. O modismo provocado por essa filosofia está se tornando uma obsessão para muitos. Está afastando as pessoas das igrejas e desviando as igrejas das prioridades bíblicas. Não é mais hora do Culto, “é hora do show”. A igreja foi atraída para longe do verdadeiro avivamento e seduzida por aqueles que advogam a popularização do evangelho.
2. PRAGMATISMO: SE FUNCIONA E SE LOTA A IGREJA, É DE DEUS!
O que teria acontecido se os profetas do Antigo Testamento tivessem endossado essa filosofia? Jeremias, por exemplo, pregou durante quarenta anos sem ver qualquer resultado significativo. Pelo contrário, seus conterrâneos ameaçaram matá-lo, se não parasse de profetizar (Jr 11.19-23); sua própria família e amigos conspiraram contra ele (12.6); Deus não o permitiu casar, ele sofreu uma solidão agonizante (16.2); houve conspirações secretas para matá-lo (18.20-23); foi ferido e colocado no tronco (20.1,2); foi espionado por amigos que buscavam vingança (v. 10); foi consumido por desgosto e vergonha, chegando a amaldiçoar o dia em que nasceu (v. 14-18); e por fim foi injuriado e considerado um traidor de sua própria nação (37.13,14). Ele foi açoitado e atirado em um calabouço, passando ali muitos dias sem comer (v. 15-21). Se um etíope não tivesse intercedido em seu favor, Jeremias teria morrido ali. Por fim, a tradição ensina que ele foi exilado para o Egito, onde foi apedrejado e morto por seu próprio povo. Jeremias não teve convertidos, não teve ministério grande, nem foi popular, nada humanamente falando parecia justificar sua missão de profeta, a não a ser o grande diferencial: ele falava em nome do Senhor Deus.
O apóstolo Paulo também não usou um método baseado em técnicas de marketing. Pelo contrário, evitou métodos engenhosos e artifícios que o conduzissem as pessoas a falsas conversões, através da persuasão carnal,I Co 2.1-5; I Ts 2.3-6.
Este pragmatismo na igreja reflete bem o espírito de nossa época. Livros com títulos sobre Marketing para Igreja são a última moda. O modelo para o pastor contemporâneo não é mais o profeta nem o pastor, é o executivo de corporação, o político ou, pior ainda, o apresentador de programas de televisão. A maioria das igrejas está preocupada com índices de audiência, pesquisas de popularidade.O que está desaparecendo é a paixão da igreja pela pureza e pela verdade.
O Pragmatismo rouba da igreja o seu papel profético. Faz dela uma organização popular, que recruta seus membros oferecendo-lhes um ambiente de calor humano e amizade, no qual as pessoas comem, bebem e são entretidas. A igreja acaba funcionando mais como um clube do que como uma casa de adoração.
A igreja é o corpo de Cristo (1 Co 12.27), e as reuniões da igreja são para adoração e instrução. O único alvo legítimo da igreja é “o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12) – crescimento vital, não apenas expansão numérica.
A idéia de que as reuniões da igreja deveriam ser usadas para encantar ou atrair os não-cristãos é um conceito relativamente novo. Nas Escrituras, não há qualquer sugestão quanto a isso: 1 Co 14.23; Hb 10.24,25. At 2.42 mostra-nos o padrão que a igreja primitiva seguia, quando se reunia. Jesus comissionou seus discípulos para evangelizar, Mt 28.19. Ele mostrou que a igreja deve ir ao mundo. Uma abordagem que enfatiza a apresentação do evangelho de uma forma facilitada dentro da igreja, exime o crente de sua obrigação pessoal de ser uma luz no mundo (Mt 5.16).
A proclamação da Palavra de Deus deve ser central na igreja: 1 Co 1.23; 9.16; 2 Co 4.5; 1 Tm 6.2; 2 Tm 4.2. O pastor que coloca o entretenimento acima da pregação bíblica abdica da responsabilidade primária de sua função, Tt 1.9.
A estratégia da igreja nunca foi de apelar ao mundo utilizando os meios do mundo. Não se espera que as igrejas estejam competindo pelo consumidor no mesmo nível que uma cerveja famosa ou uma grande rede de televisão. Não há como estimularmos crescimento genuíno com técnicas mundanas. É o Senhor quem acrescenta as almas à igreja (At 2.47). Metodologias humanas não podem acelerar ou suplantar o processo divino. Qualquer crescimento adicional que venha a produzir não passará de uma pobre e infrutífera imitação.
3. TEOLOGIA MALIGNA, TÉCNICA MUNDANA.
A filosofia que une técnicas de marketing com a teoria de crescimento da igreja resulta de uma péssima teologia. Temos uma sociedade repleta de pessoas que desejam o que querem, quando o querem. Estão presos ao seu próprio estilo de vida, recreação e entretenimento. Querem conforto, felicidade e sucesso. E, quando a igreja apela a esses desejos egoístas, apenas alimenta uma futilidade (e vaidade) que impede a verdadeira piedade.
A igreja se acomodou à cultura ao inventar um tipo de cristianismo onde o tomar a cruz tornou-se opcional, ou até mesmo, impróprio. De fato, muitos dos membros de igrejas no Brasil e no mundo crêem que servirão melhor a Deus se confrontarem o mundo o menos possível. O mundanismo e a autoindulgência vêm sutil, porém efetivamente, devorando o coração da igreja. O evangelho freqüentemente pregado em nossos dias está tão distorcido que oferece o crer em Cristo como nada mais do que um simples meio para o contentamento e a prosperidade. O escândalo da cruz (Gl 5.11) tem sido sistematicamente removido, de modo que a mensagem se torne mais aceitável aos incrédulos.
E quando, em cima disso, cantores profanos, ventríloquos, palhaços, atiradores de facas, lutadores profissionais, levantadores de peso, comediantes, dançarinos, malabaristas de circo, artistas de rap, atores e celebridades assumem o lugar do pregador, a mensagem do evangelho recebe um golpe catastrófico: Rm 10.14. Creio que podemos ser criativos e inovadores quanto à forma de apresentarmos o evangelho, mas precisamos ter o cuidado de harmonizar nossos métodos com as profundas verdades espirituais que estamos procurando transmitir.
Os líderes não devem se precipitar em abraçar as tendências das megaigrejas cheias de tecnologia. Não desdenhe a adoração e a pregação convencionais. Não precisamos de abordagens engenhosas para que as pessoas sejam salvas (1 Co 1.21). Precisamos apenas voltar a pregar a verdade e plantar a semente. Se formos fiéis nisso, o solo que Deus já preparou haverá de produzir fruto.
CONCLUSÃO: Eis o desafio para a Igreja Betel: 2 Co 7.1. Não é a engenhosidade de nossos métodos, nem as técnicas de nosso ministério, nem a perspicácia de nossos sermões que trazem poder ao nosso testemunho. É a obediência a um Deus santo e a fidelidade ao seu justo padrão em nosso viver diário. Somos chamados a lutar uma batalha espiritual e não poderemos ganhá-la apaziguando o inimigo. O mundo necessitado precisa ser confrontado com a mensagem da salvação; e talvez haja pouco tempo para isso. Como Paulo escreveu à igreja em Roma: “Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz (Rm 13.11,12).
Introdução: Há muitos anos Spurgeon grande pregador disse: “O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice”. Os artifícios atraem a multidão. Há um crescimento numérico na assistência aos cultos das igrejas que podem pagar por produções, efeitos e instalações. Algumas delas enchem auditórios enormes, com milhares de pessoas, várias vezes por semana. Por causa do sucesso, muitos líderes estão procurando novas técnicas e formas de entretenimento para continuar atraindo o povo. O temor ao Senhor não parece ter importância para eles.
1. É HORA DO ESPETÁCULO!
Em algumas igrejas modernas, em lugar do púlpito, o enfoque está no palco. Elas estão contratando especialistas em mídia, consultores de programação, diretores de cena, professores de teatro, peritos em efeitos especiais e coreógrafos. A igreja não deveria fazer do seu ministério, uma alternativa aos divertimentos seculares (1 Ts 3.2-6). Isto acaba corrompendo e barateando a sua verdadeira missão. Não somos carnavalescos, vendedores de carros ou camelôs. Somos embaixadores de Cristo (2 Co 5.20).
Se o mundo olha para a igreja e vê ali um centro de entretenimento, estamos transmitindo a mensagem errada. Se os cristãos enxergam a igreja como um salão de diversões, a igreja morrerá. Em Cristo não há opções, At 4.12,Rm 9.33; 1 Pe 2.8. O Evangelho é perturbador, chocante, constrangedor, confrontador, produz convicção de pecado e é ofensivo ao orgulho humano. Não há como “fazer marketing” do evangelho bíblico. Os que pregam uma mensagem “light” procurando atrair pessoas, corrompem e obscurecem os pontos cruciais da mensagem. A igreja precisa reconhecer que sua missão nunca foi a de relações públicas ou de vendas; fomos chamados a um viver santo, a declarar a verdade de Deus sem comprometê-la a um mundo que não crê e que jaz no maligno.
Alguns líderes colocam o crescimento numérico acima do crescimento espiritual, crendo que podem induzir esse crescimento numérico por técnicas que produzem resultados. O modismo provocado por essa filosofia está se tornando uma obsessão para muitos. Está afastando as pessoas das igrejas e desviando as igrejas das prioridades bíblicas. Não é mais hora do Culto, “é hora do show”. A igreja foi atraída para longe do verdadeiro avivamento e seduzida por aqueles que advogam a popularização do evangelho.
2. PRAGMATISMO: SE FUNCIONA E SE LOTA A IGREJA, É DE DEUS!
O que teria acontecido se os profetas do Antigo Testamento tivessem endossado essa filosofia? Jeremias, por exemplo, pregou durante quarenta anos sem ver qualquer resultado significativo. Pelo contrário, seus conterrâneos ameaçaram matá-lo, se não parasse de profetizar (Jr 11.19-23); sua própria família e amigos conspiraram contra ele (12.6); Deus não o permitiu casar, ele sofreu uma solidão agonizante (16.2); houve conspirações secretas para matá-lo (18.20-23); foi ferido e colocado no tronco (20.1,2); foi espionado por amigos que buscavam vingança (v. 10); foi consumido por desgosto e vergonha, chegando a amaldiçoar o dia em que nasceu (v. 14-18); e por fim foi injuriado e considerado um traidor de sua própria nação (37.13,14). Ele foi açoitado e atirado em um calabouço, passando ali muitos dias sem comer (v. 15-21). Se um etíope não tivesse intercedido em seu favor, Jeremias teria morrido ali. Por fim, a tradição ensina que ele foi exilado para o Egito, onde foi apedrejado e morto por seu próprio povo. Jeremias não teve convertidos, não teve ministério grande, nem foi popular, nada humanamente falando parecia justificar sua missão de profeta, a não a ser o grande diferencial: ele falava em nome do Senhor Deus.
O apóstolo Paulo também não usou um método baseado em técnicas de marketing. Pelo contrário, evitou métodos engenhosos e artifícios que o conduzissem as pessoas a falsas conversões, através da persuasão carnal,I Co 2.1-5; I Ts 2.3-6.
Este pragmatismo na igreja reflete bem o espírito de nossa época. Livros com títulos sobre Marketing para Igreja são a última moda. O modelo para o pastor contemporâneo não é mais o profeta nem o pastor, é o executivo de corporação, o político ou, pior ainda, o apresentador de programas de televisão. A maioria das igrejas está preocupada com índices de audiência, pesquisas de popularidade.O que está desaparecendo é a paixão da igreja pela pureza e pela verdade.
O Pragmatismo rouba da igreja o seu papel profético. Faz dela uma organização popular, que recruta seus membros oferecendo-lhes um ambiente de calor humano e amizade, no qual as pessoas comem, bebem e são entretidas. A igreja acaba funcionando mais como um clube do que como uma casa de adoração.
A igreja é o corpo de Cristo (1 Co 12.27), e as reuniões da igreja são para adoração e instrução. O único alvo legítimo da igreja é “o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12) – crescimento vital, não apenas expansão numérica.
A idéia de que as reuniões da igreja deveriam ser usadas para encantar ou atrair os não-cristãos é um conceito relativamente novo. Nas Escrituras, não há qualquer sugestão quanto a isso: 1 Co 14.23; Hb 10.24,25. At 2.42 mostra-nos o padrão que a igreja primitiva seguia, quando se reunia. Jesus comissionou seus discípulos para evangelizar, Mt 28.19. Ele mostrou que a igreja deve ir ao mundo. Uma abordagem que enfatiza a apresentação do evangelho de uma forma facilitada dentro da igreja, exime o crente de sua obrigação pessoal de ser uma luz no mundo (Mt 5.16).
A proclamação da Palavra de Deus deve ser central na igreja: 1 Co 1.23; 9.16; 2 Co 4.5; 1 Tm 6.2; 2 Tm 4.2. O pastor que coloca o entretenimento acima da pregação bíblica abdica da responsabilidade primária de sua função, Tt 1.9.
A estratégia da igreja nunca foi de apelar ao mundo utilizando os meios do mundo. Não se espera que as igrejas estejam competindo pelo consumidor no mesmo nível que uma cerveja famosa ou uma grande rede de televisão. Não há como estimularmos crescimento genuíno com técnicas mundanas. É o Senhor quem acrescenta as almas à igreja (At 2.47). Metodologias humanas não podem acelerar ou suplantar o processo divino. Qualquer crescimento adicional que venha a produzir não passará de uma pobre e infrutífera imitação.
3. TEOLOGIA MALIGNA, TÉCNICA MUNDANA.
A filosofia que une técnicas de marketing com a teoria de crescimento da igreja resulta de uma péssima teologia. Temos uma sociedade repleta de pessoas que desejam o que querem, quando o querem. Estão presos ao seu próprio estilo de vida, recreação e entretenimento. Querem conforto, felicidade e sucesso. E, quando a igreja apela a esses desejos egoístas, apenas alimenta uma futilidade (e vaidade) que impede a verdadeira piedade.
A igreja se acomodou à cultura ao inventar um tipo de cristianismo onde o tomar a cruz tornou-se opcional, ou até mesmo, impróprio. De fato, muitos dos membros de igrejas no Brasil e no mundo crêem que servirão melhor a Deus se confrontarem o mundo o menos possível. O mundanismo e a autoindulgência vêm sutil, porém efetivamente, devorando o coração da igreja. O evangelho freqüentemente pregado em nossos dias está tão distorcido que oferece o crer em Cristo como nada mais do que um simples meio para o contentamento e a prosperidade. O escândalo da cruz (Gl 5.11) tem sido sistematicamente removido, de modo que a mensagem se torne mais aceitável aos incrédulos.
E quando, em cima disso, cantores profanos, ventríloquos, palhaços, atiradores de facas, lutadores profissionais, levantadores de peso, comediantes, dançarinos, malabaristas de circo, artistas de rap, atores e celebridades assumem o lugar do pregador, a mensagem do evangelho recebe um golpe catastrófico: Rm 10.14. Creio que podemos ser criativos e inovadores quanto à forma de apresentarmos o evangelho, mas precisamos ter o cuidado de harmonizar nossos métodos com as profundas verdades espirituais que estamos procurando transmitir.
Os líderes não devem se precipitar em abraçar as tendências das megaigrejas cheias de tecnologia. Não desdenhe a adoração e a pregação convencionais. Não precisamos de abordagens engenhosas para que as pessoas sejam salvas (1 Co 1.21). Precisamos apenas voltar a pregar a verdade e plantar a semente. Se formos fiéis nisso, o solo que Deus já preparou haverá de produzir fruto.
CONCLUSÃO: Eis o desafio para a Igreja Betel: 2 Co 7.1. Não é a engenhosidade de nossos métodos, nem as técnicas de nosso ministério, nem a perspicácia de nossos sermões que trazem poder ao nosso testemunho. É a obediência a um Deus santo e a fidelidade ao seu justo padrão em nosso viver diário. Somos chamados a lutar uma batalha espiritual e não poderemos ganhá-la apaziguando o inimigo. O mundo necessitado precisa ser confrontado com a mensagem da salvação; e talvez haja pouco tempo para isso. Como Paulo escreveu à igreja em Roma: “Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz (Rm 13.11,12).
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