sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O Pecado da Murmuração!!!

Murmuração A murmuração é um dos piores tipos de pecados, pois é diária e diretamente contra Deus
O principal pecado que o cristão comete durante todo o ano é o da murmuração. Murmuração é ofensa a Deus! Murmurar traz graves conseqüências. quando os Israelitas murmuraram contra Deus, Ele enviou serpentes ao deserto, os fez voltar pelo caminho do deserto, rumo ao mar Vermelho, andando em círculos por quarenta anos, até que se consumisse toda aquela geração. Estavam salvos, porém não desfrutaram da terra prometida. O crente que murmura, está salvo, porém não entra no reino de Deus enquanto ainda é peregrino na terra, vive em retrocesso de vida, sua casa não se firma, seus planos fracassam.

Murmuração é um ladrão da alegria. Murmuração é como um buraco negro que suga toda a luz da vida do crente, que rouba a sua alegria, a gratidão. E a ingratidão é uma sementeira fértil para o desânimo, para o esfriamento espiritual, para a apostasia. A murmuração é um dos piores tipos de pecados, pois é diária e é diretamente contra Deus. Ela entristece o coração de Deus. O crente que murmura é como uma mulher rixosa dentro de casa, que entristece aos seus entes próximos, que enfraquece os relacionamentos (Pv 21:9). A murmuração não é um pecado típico de um vacilo momentâneo, de um momento de fraqueza, de falta de vigilância. Não! Ela é constante e produz amargura.

Jesus, nosso parâmetro de vida cristã, jamais permitiu que de sua boca saísse uma só palavra impura. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca (Is 53:7). A murmuração entristece ao Espírito Santo, pois revela que nosso coração não está contente com o que Ele tem nos concedido, que não cremos em Sua Palavra quando diz que todas as bênçãos espirituais estão em Cristo Jesus. Se todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, porque murmurar quando algo me acontece que não tenha sido conseqüência de pecado? E se for por conseqüência de pecado, tenho razão em murmurar? Não! Não há campo, em hipótese alguma, para a murmuração na vida do crente.

Se murmuro, é porque estou olhando para o desejo ou circunstância e não para Deus e Seus planos ou princípios. Se murmuro é porque não aceito Sua vontade sobre mim. Jesus disse: Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo (Jo 15:7-11). Jesus quer que tenhamos gozo completo e jamais murmuração.

Jesus não pode deixar de ser o centro de nossas vidas, em momento algum. Temos sempre que ter em mente o conhecimento de quem é Jesus: Deus todo Poderoso! El Shadday! O Verbo eterno, sem o qual nada se fez no mundo (Jo 1:1).

Se sofremos, é por conseqüência de pecado ou com um propósito de Deus. Se permanecemos glorificando ao Senhor, mesmo no sofrimento, somos fortalecidos e o Pai é glorificado. É uma honra ser um eleito de Deus para a glória do Pai! Permanecer no Senhor é colocar os problemas no altar de Deus, para que Ele próprio resolva por nós. Quando fazemos isso, temos paz e gozo completos!

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Jo 14:27). Isto só será possível quando Cristo for o centro de nossas vidas!

O motivo principal que nos leva a murmurar, ser impaciente, ingrato, é sem dúvida a falta de permanência com o Senhor! Quem não sabe separar tempo para desfrutar da presença de Deus, através da Sua Palavra, da oração, da meditação, do louvor, perde as oportunidades de ver Jesus operar. Em Marcos 8:1,2 vemos uma multidão sendo alimentada pelo Senhor só porque estava em sua presença durante três dias. Deus sabe e provê tudo o que necessitamos, mas se não nos “assentarmos” não saberemos desfrutar do alimento que nossa alma tanto procura e que o Senhor já nos dispôs. Se comemos apressadamente, “de pé”, não saborearemos e tudo aquilo que recebemos de Deus perde a graça rapidamente. O melhor de Deus passa a ser motivo de murmuração e não de gratidão: Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra (Is 1:19). Ao contrário, Deus quer de nós que sosseguemos e descansemos nEle: Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranqüilidade e na confiança, a vossa força, mas não o quisestes (Is 30:15) .

Deus deu prova incontestável de Seu amor por nós! Porque então não tomamos posse deste amor, que é real? João, o apóstolo do amor, referia-se a si próprio como “o discípulo amado”, mas Jesus amava a todos os discípulos igualmente, assim como ama a todos nós da mesma forma: intensamente! Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor (Jo 15:9). João não era MAIS amado que os outros. A diferença entre João e os outros discípulos é que ele tinha consciência de que era muito amado por Jesus. E isso fazia grande diferença no relacionamento dele com Jesus, a ponto de ter confiança em reclinar sua cabeça no peito de Jesus. Assim deve ser conosco também: devemos ter plena consciência de que somos muito amados por Jesus e nos entregarmos em confiança no relacionamento diário com Ele. Se conseguirmos isso, nosso gozo será completo e não haverá espaço para nenhuma murmuração. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo (Jo 15:9-11). Graças a Deus por Jesus Cristo, o amado de nossas almas!

Agradecer a Deus por Jesus Cristo deve ser nosso principal propósito diário, durante todo o ano. Quando agradecemos, não há espaço para a ingratidão, a murmuração, o abatimento: Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito (1 ts 5:18,19)

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