Após a polêmica em torno da produção de um filme em que
supostamente, o personagem Didi substituiria Jesus em sua missão, o humorista Renato Aragão divulgou
nota em seu blog para apresentar sua versão dos fatos.
Em sua nota, Renato Aragão aborda a polêmica em torno do filme e também
acusações feitas contra ele sobre a suposta demissão de um funcionário seu, que
o teria chamado de Didi.
Aragão afirma que as polêmicas são motivadas por inveja, e sempre
acontecem na época da campanha Criança Esperança, idealidade por ele há 27 anos
e mantida pela Unesco e pela TV Globo: “Infelizmente, meu coração tem se
entristecido ao ler e ouvir tantas mentiras que estão circulando na mídia com
respeito a minha pessoa e minha família. Só posso creditar este comportamento à
inveja”, escreveu.
Sobre o filme, Renato Aragão não comenta as informações em torno dos
valores e nem os prazos de produção e revela que o título “O segundo filho de
Deus” era provisório, e já foi alterado para “O segredo da Luz”.
O humorista afirma ainda que “fé e ficção são áreas completamente
distintas” e que por princípios “jamais abriria mão de minha fé incondicional
em Jesus, o Filho Único de Deus”.
Confira abaixo a íntegra do comunicado de Renato Aragão:
Conversa pra boi dormir!!!
Queridos Amigos,
Antes de qualquer coisa, gostaria de
agradecer o carinho, apoio e envolvimento do povo brasileiro na Campanha
Criança Esperança 2012 – uma parceria da TV Globo e UNESCO. Nestes 27 anos, o
engajamento do público que assiste ao programa tem provado que somos um povo
sensível às carências e necessidades dos nossos semelhantes.
Infelizmente, meu coração tem se
entristecido ao ler e ouvir tantas mentiras que estão circulando na mídia com
respeito a minha pessoa e minha família. Só posso creditar este comportamento à
inveja. Fico triste, pois minha família é uma família de bem, com defeitos sim,
como qualquer família, mas que veste a camisa em prol de uma causa na qual
acreditamos – o programa Criança Esperança.
Em minha casa e minha empresa, meus
funcionários são tratados com respeito e os direitos humanos e trabalhistas de
todos são garantidos. Embora não precise expor isto, a maioria dos meus
funcionários tem mais de 10 anos de convivência conosco.
Jamais demiti, demitiria qualquer
motorista ou funcionário por ter me chamado de Didi. Absurdo tão grande, uma
vez que nem eu mesmo consigo mais separar o Didi do Renato Aragão. Afinal, já
são 50 anos de convivência entre os dois… Isto e as demais notas, boatos e
afirmações, não passam de lendas urbanas que sempre são trazidas à tona na
época do Criança Esperança, o que realmente me faz crer que são apenas frutos
da inveja.
Minha empresa já produziu mais de 45
filmes, todos voltados para o entretenimento da família brasileira, respeitando
nossos valores e nossa cultura. Sou católico e temente a Deus. Jamais abriria
mão de minha fé incondicional em Jesus, o Filho Único de Deus. Gostaria,
entretanto de relembrar que fé e ficção são áreas completamente distintas, mas
que sempre despertaram polêmicas, desde Milton, em “Paraíso Perdido” até José
Saramago em seu “Evangelho Segundo Jesus Cristo”. Mesmo estes gênios literários
e suas polêmicas obras não foram capazes de rebaixar a Bíblia e as histórias de
vida ali contidas a meros personagens de obras literárias ou de ficção. Por que
digo isto, porque realmente escrevi um roteiro provisoriamente intitulado “O
Segundo Filho de Deus”, obra de ficção com registro público na Biblioteca
Nacional, a qual vem sendo deturpada, dizendo inclusive que eu teria a
pretensão de ser o “novo” Jesus!, ABSURDO. O Didi é um grande atrapalhado, e em
todos os filmes essa será sempre sua característica. Só para esclarecer, este
roteiro inclusive já teve o título alterado para “O Segredo da Luz” e não há
previsão para sua realização. Acredito que estas pessoas, que nem sequer
tiveram acesso à obra, querem apenas incitar os incautos a juntarem-se a eles
nesta invejosa empreitada de denegrir meu nome e desacreditar uma campanha
séria que já comprovou sua atuação e eficácia em 27 anos de resultados
positivos. Registro que nestes 27 anos isso sempre acontece… infelizmente.
Amigos, desculpem-me pelo desabafo.
Mas há horas em que precisamos alçar a voz e proclamar a verdade,
principalmente quando o alvo das mentiras passa a ser aquilo que mais prezamos:
nossa família e nossa fé.
Mais uma vez, obrigado pelo apoio.
Renato (Didi) Aragão
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