terça-feira, 26 de junho de 2012

O crente em Cristo está sujeito a ter maldição em sua vida?

II Coríntios 4:2-9
 O Dicionário Eletrônico Aurélio define assim a palavra maldição: ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer – isto significa que para que alguém seja maldito, é necessário que haja outro alguém para o maldizer. Isto é correto. Um maldito e um maldizente.
Por outro lado de tempos em tempos a igreja de Jesus Cristo é assaltada por modismos que buscam desviar os crentes do verdadeiro alvo e objetivo – servir ao Senhor com alegria e singeleza de coração. Um destes modismos é a quebra de maldição que tem arrastado tantos e preocupado a muitos outros.
Quebra de maldição? Como é isto? Para crentes? E um crente pode ser maldito? Vamos andar um pouquinho pela Bíblia. Movido por um sentimento de medo e de inveja, um preocupado Balaque mandou que seus homens fossem a Balaão e o pagassem para que este amaldiçoasse ao povo de Israel. No entanto o Senhor veio a Balaão e lhe disse – não amaldiçoes a este povo, porque é povo bendito – o resto da história você pode ler em Números 22.
Por mais que tentasse, Balaão não conseguiu amaldiçoar ao povo de Deus. Não havia força humana capaz de lançar contra os escolhidos de Deus vaticínios malignos. Pois bem, os que são adeptos da
“quebra de maldição” não só dizem que é possível ao crente e convertido ser maldito como enumeram algumas áreas em que é possível ser“maldito”.
  • Hereditária
adquirida pela prática de pecado por parte de um ancestral da família;
  • No nome
determinados nomes que carregariam maldição em si mesmos e que amaldiçoariam aqueles que os tem como seus;
  • Lançada
quando um pai (ou alguém que tem autoridade sobre outra pessoa) lança sobre o seu filho um mau desejo;
  • Financeira
se a pessoa não é dizimista e não contribui (com muito dinheiro) com ofertas, o “devorador” (segundo eles é o nome de um espírito demoníaco) vem sobre ela, é a mais ensinada nas igrejas. Curioso;
  • No local
refere-se ao local onde alguém vai morar, trabalhar ou até visitar e que outrora fora amaldiçoado ou usado para fins não cristãos (centro espírita, bruxaria, etc.);
  • Nos objetos
se você traz para sua casa (mesmo sem saber) algo que fora consagrado aos demônios, esse objeto, por estar amaldiçoado, irá amaldiçoar o local e as pessoas que lá entrarem e habitarem (sic).
No entanto algumas considerações necessitam ser feitas à luz das sagradas escrituras.Verdade: O pecado gera maldição e castigo na vida do autor desse pecado.
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna” – Gálatas 6:7,8.
Exemplos de pecados específicos causadores de maldição ou castigo divino ao pecador:
  • Gostar de amaldiçoar, praguejar, e desejar mal aos outros – Salmo 109:17; Romanos 12:14; idolatria – Deuteronômio 27:14,15;
  • Feitiçaria – Deuteronômio 18:10-14;
  • Rebeldia contra os pais – Deuteronômio 27:16;
  • Crueldade com deficientes – Deuteronômio 27:18;
  • Imoralidade Sexual – Deuteronômio 27:20-23.
Mentira: Que a maldição de outra pessoa, conseqüência dos seus pecados, seja transmitida como herança a seus familiares; cada um dará conta do seu pecado.
“Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” – Romanos 14:12.
Verdade: Que as conseqüências do pecado de alguém afetam indiretamente seus familiares e conhecidos, pois ninguém peca para si só. As conseqüências atingem a todos. “No seu caminho há destruição e miséria”Romanos 3:16.
Mentira: Que os problemas espirituais, psicológicos e de saúde dos filhos são conseqüência de maldição herdada dos pais. Por exemplo: a sífilis em uma criança pequena pode ser resultado da maldição ou castigo da prostituição do pai, porém, não é a maldição em si mesma, mas sim é resultado da maldição dos pais. E neste caso a sífilis da criança não é uma maldição a ser quebrada, mas uma doença a ser curada.
“A alma que pecar essa morrerá” – e não outra que não pecou – Ezequiel 18:4.
Verdade: Que as palavras humanas podem se tornar muito destrutivas. Joseph W. Stowell resume bem o poder destrutivo das palavras:
“as palavras podem ser destrutivas em três aspectos. Elas podem destruir nosso relacionamento com Deus, nosso relacionamento com aqueles que amamos e até nosso relacionamento conosco mesmo. Depois acrescenta: “ter uma língua é como ter dinamite entre os dentes: é preciso pensar nisso” (sic).
Tiago nos adverte:
“A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno” – Tiago 3:6.
Não que elas tenham um poder místico nelas próprias para destruir, mas que podem promover destruição pelos efeitos causados pela reação negativa de pessoas muito sensíveis. Há um ditado muito sábio acerca de agressões verbais que diz: “quem é dono de sua boca diz o que quer; eu sou dono dos meus ouvidos e escuto o que quero”. Em resumo, as palavras humanas de maldição só terão poder em quem vier a escutá-las com temor, e venham a se deixar impressionar por tais palavras.
Vejamos Eclesiastes 7.21,22 -
“Não apliques o coração a todas as palavras que se dizem, para que não venhas ouvir o teu servo amaldiçoar-te, pois tu sabes que muitas vezes tu tens amaldiçoado a outros”. Eclesiastes 7.21-22
Outra mentira é dizer que as palavras de maldição têm poder em si mesmas. As palavras dos amaldiçoadores são como eles próprios: “vento”, ocas, vazias ou sem poder em si mesmas, porém voltarão para eles como um bumerangue, pois quem deseja o mal aos outros está desejando para si mesmo.
“E até os profetas se farão como vento, porque a palavra não está com eles; assim lhes sucederá a eles mesmos” – Jeremias 5:13.
Ainda as palavras e as maldições dos maldizentes ou profetas que não são inspirados por Deus são consideradas como palha – sem nenhum valor, ou possibilidade de se cumprir – Jeremias 23:28-31.
Aqueles que amaldiçoam o seu próximo estão ignorantemente se colocando em curso de colisão com a própria maldição que proferem, não porque as suas palavras tenham poder em si mesmas, mas porque Deus os fará colher a maldição que está plantando para outros. -
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois tudo aquilo que o homem semear também ceifará”. Ainda é mentira dizer que o homem tem a prerrogativa de autorizar o diabo a cumprir maldição de suas palavras na vida de outros.
Aqui há uma inversão conceitual, pois conforme a Palavra de Deus é a humanidade que
“jaz no maligno” e não “o maligno jaz na humanidade”. O mínimo que um homem pode fazer é “dar lugar ao diabo” em sua própria vida, ou seja, fazer ou dizer coisas que darão progressivo controle de Satanás sobre sua vida. Porém, a Bíblia nunca diz que podemos autorizar o demônio a executar maldições na vida de outros – I João 5:19 e Efésios 4:27.
Essa definição veio da feitiçaria e da bruxaria. Na feitiçaria lançar feitiço equivale a lançar malefício ou maldição de feiticeiro. “A maldição é uma fórmula e/ou um gesto profano, religioso ou mágico, que supostamente traz infelicidade, através da força do verbo, da eficácia do rito, do recurso a um ser transcendente, da correspondência fórmula e objeto” (sic).
De fato, não há real base bíblica e teológica para as definições e práticas da maldição hereditária. Quando defensores dessa idéia usam textos que falam do poder das palavras, e de maldições, mas tirando-os do contexto, manipulando-os e adulterando o sentido da Palavra de Deus, e, para apoiar a sua doutrina biblicamente insustentável, muitos confundem suas vidas pregressas e as coisas que fizeram na ignorância com maldição.
Se alguém fumou e bebeu muito quando não era convertido certamente vai trazer as conseqüências consigo – isto não é maldição. Outros tiveram infâncias, adolescências e juventudes atribuladas por qualquer motivo e carregam as suas marcas e muitas vezes precisam ser curados, mas confessar pecados dos seus parentes não é bíblico – Romanos 14:12
“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.
Muitas vezes ouvimos de algumas pessoas cujos casamentos fracassaram que é
“maldição de família”, devido ao fato de alguns casamentos e relacionamentos de parentes terem fracassado, significa que o seu também fracassou por causa disto – isto é mentira de Satanás para enganar. Em Deuteronômio 24:16, está escrito que
“Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos, pelos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado” Deuteronômio 24.16
– como então você pode herdar uma “maldição” de um parente seu?
O que você sabe dos seus antepassados? Quais eram as práticas deles? E os costumes? No que eles criam? Um dos meus avós foi até a sua conversão um alcoólatra incorrigível. Bebeu a vida inteira, assim como um dos seus irmãos. Ele foi internado muitas vezes para tratar do vício e somente se libertou ao aceitar Jesus como seu salvador. Eu detesto bebida alcoólica, não suporto sequer o cheiro. Onde está então a maldição para a minha vida?
A vida cristã é repleta de bênçãos das quais não podemos olvidar, mas mesmo sendo convertidos não estamos isentos de passar por dissabores, de ter de enfrentar doenças, morte, aborrecimentos, tristeza, dor, etc, mas há gente que prefere falar em maldição a contar as bênçãos. Gosto é gosto.
Tomemos por base Balaão, por mais que ele quisesse jamais iria conseguir lançar sobre o povo de Deus maldição alguma. Os tempos mudaram, Deus não. O mesmo Deus que não permitiu que Balaão falasse qualquer coisa contra os escolhidos, porque iria permitir que se fizesse hoje? Pois ainda que alguém tivesse lançado qualquer maldição entre os nossos antepassados – hoje, somos novas criaturas e nada temos com os antigos – II Coríntios 5:17.
Certa feita tive a oportunidade de perguntar a um dos
“papas” das maldições hereditárias no Brasil, sobre o assunto. O tipo enrolou-se todo para responder. Engasgou, tossiu e saiu-se com uma resposta nada convincente, citou exemplos familiares e um monte de historinhas sem nexo nenhum. Contra argumentei então com Romanos 5:1 –
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” Romanos 5.1
e Romanos 8:1 –
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Romanos 8.1
Uma das afirmações dele é que as maldições precisavam ser quebradas, com cada um pedindo perdão pelos erros dos seus antepassados e por ai afora. Falou que na família dele os casamentos eram todos desfeitos por causa de uma maldição hereditária, que ele pessoalmente havia quebrado a tal maldição, e blá, blá, blá…, só conversa fiada sem nenhum fundamento bíblico, e como ele vende livro sobre o assunto!
Tempos atrás recebi o relato que transcrevo a seguir, omitindo logicamente o nome de quem o fez.

 

Relatando uma seção de cura interior e de quebra de maldição hereditária

“… Logo no começo da seção, foi distribuído um frasco com óleo ungido para cada pessoa participante, e a ordem foi que cada um ungisse a si mesmo nos pés, mãos, cabeça e umbigo, pois segundo os orientadores, o umbigo é o centro onde o pecado se instala.
Fomos orientados a não cruzar as pernas e os braços, pois eles tinham um motivo muito forte para isto, mas não explicaram o porque. No começo parecia uma seção espírita, cheia de superstições. Foi nos dado também uma lista de tudo aquilo que deveríamos nos desvencilhar dentro das nossas casas. Sal grosso, patuás, fotos e imagens de santos, estatuas, e tudo aquilo que fosse comprometido com espiritismo, catolicismo e outras religiões e seitas. Pediram que nós todos pedíssemos perdão pelos pecados dos nossos antepassados, e por todos aqueles que foram prejudicados pelos antigos moradores do nosso país. Pedimos perdão também por todo mal feito aos índios, portugueses, argentinos e uma lista muito grande de pedidos de perdão que deveríamos pedir a Deus pelas atitudes e defeitos dos nossos antepassados.
Pedimos perdão pela nossa vigésima geração, e assim sucessivamente para cada geração, regredindo até a nossa última geração. Pedimos perdão especificamente por cada uma das gerações, repetindo cada oração. Para que todas as maldiçoes fossem quebradas, a responsável pela reunião disse que era preciso ir até o útero materno, e leu para nós todos os detalhes da gestação de uma criança na ordem inversa, ou seja, ia transportando as pessoas a se imaginar, como se estivessem no útero, regredindo até a sua concepção.
Tudo isto para garantir que todos os traumas e maldições fossem de fato quebradas. Muitas pessoas nesta hora se emocionaram, passaram mal, gritaram, alguns desmaiaram, outros vomitaram e babaram em espasmos de agonia e dor.
Os gritos eram pavorosos e assustadores, a opressão que senti, depois partilhada por outros foi imensa e massacrante.
Acabada a reunião, as pessoas sequer conseguiam parar em pé e algumas precisaram sair carregadas. Peço a Deus perdão até hoje por haver participado daquela reunião, e levei tempos para me recuperar emocionalmente daquilo tudo. Somos pecadores, pelos nossos próprios erros e defeitos e não por causa dos nossos antepassados, e cada um de nós prestará contas individualmente a Deus”.
Assim como esta pessoa acima, muitos pensam que há maldições que precisam ser quebradas para que suas vidas sejam então consertadas. Como, se Deus nos chamou para uma vida de vitórias? E no Senhor não há engano, portanto dizer o contrário é desconhecer os benefícios plenos da Palavra de Deus. A realidade presente em atividades como esta, é a presença de práticas esotéricas como a hipnose, que levam o indivíduo a lembrar de coisas e fatos que normalmente ele não lembraria, onde o mais comum é a produção de fantasias e alucinações, e a apresentação de uma aparente lembrança de vidas além do útero, remetendo à memória ancestral.
Aqui entra uma outra prática do esoterismo que é a TVP – Teoria das Vidas Passadas; uma das muitas modalidades é a psicologia transpessoal, que segundo quem a exerce dá um conceito e um destino à vida, dá um sentido à vida que a psicologia tradicional perdeu.
Declarações de Pierre Weil, psicólogo francês dizem o seguinte –
Mas a psicologia transpessoal também nos dá uma visão retrospectiva. A regressão não para onde Freud parou, ou seja, na vida intra-uterina, via hipnose. Há a regressão até antes da fecundação. Temos uma memória ancestral – reencarnação. É o caminho clínico. A terapia tem o aspecto de ciência. TVP implica no conceito de reencarnação, mas esse conceito está muito ligado também ao nosso conhecimento sobre o processo da morte e o que vem depois. Esse processo da morte e do depois também é uma ciência que a ioga, por exemplo, conhece a milênios. E a ioga também é uma ciência. Por meio da ioga sabe-se que a reencarnação existe. Essas terapias de vidas passadas, para os iogues, é um fato corriqueiro. O limite do conceito sobre reencarnação está ligado ao limite da realidade.
Em algumas igrejas contextualizadas já vemos práticas como a regressão intra-uterina, a quebra de maldições hereditárias; e não seria espanto nenhum se num futuro muito próximo tivermos dentro destas mesmas igrejas a tal da TVP. É esperar!
O problema é que costumes mundanos são introjetados nas vidas dos crentes, perceptível ou imperceptivelmente, e o resultado é o que Paulo fala em I Coríntios 11:30 –:
“Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem”. I Coríntios 11.30
A grande questão de o porque tantos dentro das igrejas sofrem com estes métodos, é por pura ignorância e falta de conhecimento bíblico de líderes que preferem jogar o seu povo em práticas místicas e esotéricas. O que falta para o nosso povo é discipulado bíblico e verdadeiro, mas os homens que nos dirigem estão mais preocupados em encher suas igrejas de gente, e por causa disto é que vivemos um período dentro das nossas congregações de pessoas que gritam desesperadas por socorro sem que ninguém as atenda. Nossas lideranças estão mais preocupadas com número e quantidade, pois isto representa mais dinheiro, do que com o bem estar espiritual do povo.
Recebo mensagens e mensagens de gente que padece dos males da alma, de gente que vai ansiosa buscar ajuda com seus pastores e volta pior do que foi. Escrevi o artigo Ciúmes – o flagelo da humanidade, e é incontável a quantidade de e-mails que recebo por causa disto. Pessoas doentes, carentes, necessitadas, quebradas e fragilizadas emocionalmente.
Numa das mensagens a pessoa abordou o tema quebra de maldição. Segundo o relato ela foi se consultar com o pastor, e ele se saiu com a alegação de que o problema era maldição hereditária. Orou, orou e mandou que ela também orasse para que seus antepassados a deixassem em paz. Fez com que ela pedisse perdão pelos parentes e a coisa toda – uma pândega – e não é preciso dizer que a coitada ficou perplexa e de boca aberta com tanta aberração, mesmo porque o pastor não sabe nada da vida familiar dela, e nem ela mesmo sabe. O dito cujo preferiu jogar a culpa na maldição hereditária a aconselhar a mulher carente.
E assim vai. Muitos vão arrastar suas agonias pela vida afora, caminhando com dificuldades, esquecendo-se do que nos diz João 8:36 –
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. João 8.36
A culpa destes não conhecerem a liberdade na sua plenitude é dos seus líderes que teimam em tratar o povo de modo indigno, não permitindo que estes tenham pleno acesso às coisas divinas. Deus nos criou e nos salvou para sermos venturosos, vitoriosos, com os nossos problemas todos resolvidos diante Dele, e isto é o que realmente interessa.
Ministrar ao povo mentira, dizendo que há maldição hereditária é o fim da picada, próprio de quem realmente precisa se converter. A Palavra de Deus nos dá a chave plena da vitória, que só é possível se nos voltarmos para Deus. As práticas mundanas, místicas e esotéricas devem definitivamente ser deixadas de lado, pois Deus não nos salvou para sermos escravos de coisas inventadas pelos homens, e a única maldição que definitivamente não pode ser quebrada é a de partir para a eternidade sem estar com Cristo.
Só acredita em maldição hereditária, quem não tem pleno conhecimento da Palavra de Deus, ou quem precisa vender livros. Muitos livros…
 Nota do autor: foram usados fragmentos dos artigos Maldição Hereditária de Victor Hugo Ramallo, e A Falsa Doutrina da Maldição Hereditária de José Laerton, ambos, pastores.

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