“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3).
Dois gansos, ao iniciar sua migração anual de outono, encontraram uma rã que pediu que a levassem com eles para o sul. Os gansos, desejando atender a vontade da rã, pediram que ela arrumasse uma forma de ser conduzida por eles. A rã apresentou um talo longo de grama e os dois gansos o tomaram, cada um em uma ponta, enquanto a rã o agarrava, no centro, com sua boca. Dessa forma, os três seguiram viagem, com sucesso, em direção ao sul. Alguns homens, que se encontravam trabalhando em terra, notaram o fato e, com admiração, comentaram ruidosamente: “Quem teria imaginado algo tão inteligente?” A rã, cheia de vanglória, abriu a boca para dizer que havia sido ela, mas, logo que soltou o talo, caiu e se fez em pedaços, ao bater violentamente no solo.
A vaidade tem sido a causa de muitas de nossas decepções.
Cremos que somos melhores, mais competentes e superiores àqueles que estão ao nosso redor. Achamos defeito em tudo e em todos, concluindo, logo a seguir, que poderíamos fazer o mesmo de maneira muito melhor.
Quando somos humildes em nossas atitudes, os aplausos e elogios nos enchem de felicidade. Quando somos arrogantes e orgulhosos, muitas vezes os aplausos não aparecem e mergulhamos em profunda decepção e angústia. É melhor não esperar nada e receber tudo do que esperar tudo e não receber nada.
De que vale o orgulho? Se agimos com amor, ele vem de nosso Deus. Se a nossa vida brilha, a luz vem do alto, do nosso Pai celestial. Se as nossas palavras impressionam, toda a sabedoria vem de Cristo, que no-la deu graciosamente.
A vaidade pode nos levar à morte espiritual; a humildade nos conduz a Cristo e à vitória.
É PRECISO LUTAR CONTRA O ORGULHO
Texto bíblico: Ezequiel 28
Texto áureo: Ezequiel 28.25,26
Desenvolvimento do estudo
1. Vejamos o seguinte: O orgulho é parte do comportamento dos poderosos e violentos, pois acham que são donos do mundo, por isso, colocam-se no lugar de Deus e tentam transformar as pessoas em escravos e em objetos de propriedade particular.
2. O capitulo 28 de Ezequiel mostra a importância de nutrirmos um espírito humilde diante de Deus e do nosso próximo. Ele vai usar como exemplo a arrogância imperialista de seu tempo e mostra que não podemos agir orgulhosamente diante de Deus, pois sejam quais forem as nossas proezas, elas são derivadas da ação de Deus em nossa vida.
3. O capítulo 28 de Ezequiel nos mostra que:
1 – Considerações errôneas sobre o capitulo 28 de Ezequiel:
• Muitos de nossos irmãos em Cristo têm lido este texto como a narrativa da queda de Lúcifer ou do Diabo do céu. Este texto tem servido para ensinar a muitos sobre o pecado do Diabo que, depois de querer disputar com Deus, foi expulso do céu e mandado para um lugar de fogo e enxofre. O objetivo, então, deste capítulo não é falar sobre a queda do Diabo, mas sobre o preço do orgulho.
2 – Assunto principal:
• Este é um texto de esperança em que o profeta Ezequiel se utiliza de exemplos de seu tempo para mostrar que, em meio ao orgulho, injustiça e violência das nações opressoras, o Senhor Deus irá humilhá-las e tirá-las de seu lugar de orgulho.
3 – Considerações sobre a cidade de Tiro:
• Tiro era uma cidade rica, construída a partir de suas relações comerciais bem-sucedidas, estando situada numa pequena ilha, a uma curta distância do continente e seus navios navegavam livremente pelo Mediterrâneo para transportar suas mercadorias para o Oriente. Isso tomava a cidade orgulhosa, arrogante e presunçosa que se garante em suas próprias habilidades e oprime aqueles que estão abaixo dela. A cidade de Tiro confiava, demasiadamente, nela mesma.
4 – Considerações sobre o rei de Tiro:
• Era um exemplo de orgulho que simbolizava a arrogância, a soberba e a injustiça. Era um rei pedante e arrogante que desconsidera a existência de um Deus poderoso e soberano. Essa arrogância foi o que gerou a sua destruição.
5 – Castigo de Deus aos poderosos arrogantes:
• Serão humilhados pelo Senhor. Ezequiel também apresentou a destruição de Tiro como uma lição para os reinos vizinhos que, no texto bíblico, são chamados de “ilhas” (28.18). Se aquela que se achava invencível teve um destino tão trágico, pode-se imaginar como essa notícia foi recebida pelos reinos visinhos e menos fortes que a cidade de Tiro.
6 – Ponto alto do julgamento de Tiro
• É a presunção do absolutismo do seu rei. E isso é apresentado por Ezequiel como um caminho crescente: primeiro, a riqueza é conquistada a partir de transações comerciais bem-sucedidas (28,4), depois, pela ma-lícia, esperteza e perversão no mundo do comércio (28.5), esperteza que acelerou o acúmulo de riqueza e de poder ilimitado e que gerou a arrogância de se acharem semelhantes a um deus (28.2). Contudo, diante de tão grande arrogância, o profeta ironiza dizendo que o rei não é um deus, mas um homem como outro qualquer e que morrerá como qualquer outro ser humano (28.9).
7 – Como se deu o castigo de Tiro:
• O profeta critica a cidade de Tiro de forma pesada e fala sobre a sua derrota, com o juízo que está para chegar. Este juízo chegou por meio de Nabucodonosor em 585 a.C., apos o cerco que durou 13 anos, fazendo com que a cidade perdesse grande parte de sua importância. A conquista total da cidade de Tiro somente se dará em 332 a.C., por mãos de Alexandre Magno, através de um aterro no mar que assegurou a passagem de seu poderoso exército em direção à ilha. Tiro se deixou levar por sua aparente força e capacidade, e aquilo que ela via como traço forte foi o motivo de sua ruína.
8 – Principal promessa:
• Deus age contra estes que atuam injusta e violentamente. A promessa de Deus é que não deixará que essa violência e opressão passe sem ser notada, afinal, o Senhor lutam pelos enfraquecidos e oprimidos.
4. De acordo com este texto, que erros devemos evitar?
– Muitos de nós, servos e servas de Deus, diante de nossas habilidades e sucessos, às vezes nos tomamos arrogantes perante Deus e o nosso próximo, porém é importante que nunca nos achemos superiores às pessoas que estão ao nosso redor, pois todo conhecimento, toda habilidade e toda pessoa são , úteis no reino de Deus.
– Precisamos agir com humildade para com as pessoas ao nosso redor.
– O orgulho, muitas vezes, nos atrapalha de enxergar onde estamos errando e acertando em nossa vida, por isso é preciso que tenhamos um coração sincero e humilde diante de Deus e do próximo e olhemos para dentro de nós mesmos para termos uma vida que auxilie aqueles que estão necessitados de nosso apoio e compreensão. O orgulho e a arrogância nos impedem de compreender a vontade Deus, pois passamos a confiar apenas m nossas habilidades e sucessos.
Para terminar
Avaliação pessoal:
• Você tem incorrido em algum dos erros condenados neste texto?
• O que há neste capítulo que você mais precisa aplicar em sua vida?
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